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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

PMs e bombeiros do Ceará encerram paralisação com acordo

Polícia Civil, no entanto, decreta greve, e delegacias de Fortaleza fecham nesta quarta


Polícia Civil do Ceará decreta greve após policiais militares encerrarem paralisação Foto: Agência Brasil


Os policiais militares e bombeiros do Ceará decidiram aceitar a proposta do governo, em assembleia na madrugada desta quarta-feira, após seis dias de paralisação. A decisão saiu depois de uma reunião de cerca de cinco horas entre o grupo que comanda o movimento dos PMs, representantes do governo e Ministério Público, no Palácio da Abolição, sede do estado. Segundo o secretário geral da Associação dos Cabos e Soldados Militares do Ceará (ACSMCE), Rogério Rodrigues, os policiais devem retomar as atividades até meia-noite desta quarta-feira.

A Polícia Civil, no entanto, decidiu em assembleia entrar em greve e, segundo o sindicato da categoria, parou atividades na noite desta terça-feira. A categoria quer receber pelo menos 60% do valor pago aos delegados, que recebem R$ 8 mil na fase inicial da carreira. Atualmente, o salário de um policial civil é cerca de R$ 2 mil. Eles também pedem a retirada de presos das delegacias e o aumento do efetivo policial. Várias delegacias estão de portas fechadas na manhã desta quarta-feira, em Fortaleza.

De acordo com o o secretário geral da ACSMCE, ficou acertado o reajuste de 56%, com a incorporação da gratificação de R$ 920 ao salário-base, além de anistia geral aos policiais e bombeiros que participaram das paralisações. Os policiais conseguiram ainda a redução de jornada de trabalho de 46 horas para 40 horas semanais.

Segundo Rogério Rodrigues, ficou acertado que será montada uma comissão para fazer o estudo do impacto financeiro de reajustes dos próximos anos. Em certos momentos, segundo Rogério Rodrigues, houve tensão por conta do impasse com relação a esse ponto, uma vez que os policiais pediam reajuste de 80% a 100% em até quatro anos.

- As lideranças queriam sair de lá com o valor definido para apresentar à categoria, e os representantes do governo disseram que era difícil porque teria de ser feito um estudo do impacto financeiro - afirmou.

A comissão, segundo o secretário, deve ainda analisar a criação do código de ética e a extinção do código displinar dos policiais militares do Ceará, além da implantação de vale alimentação de R$ 10 por dia.

De acordo com Rodrigues, farão parte da comissão o secretário da Fazenda, Mauro Filho, do Planejamento e Gestão, Eduardo Diogo, e o procurador-geral do Estado, Fernando Oliveira. O governador Cid Gomes (PSB) ficou em sala separada e não participou da reunião, segundo os manifestantes, mas estava sendo informado por Fernando Oliveira.

Proposta anterior

Mais cedo, policiais e bombeiros rejeitaram uma proposta do governo, que ofereceu 23% de reajuste, mas a categoria exigiu de 80% a 100% de 2012 a 2014. A proposta dos policiais para o reajuste no primeiro ano é de incorporar ao salário-base a gratificação de R$ 859 já recebida pelos policiais do turno da noite. A ideia é que os policiais de todos os turnos tivessem essa gratificação incorporada. No entanto, o governo propôs que fosse incorporada a gratificação de R$ 435 recebida pelos policiais do turno do dia, e aos PMs do turno da noite seria complementado em forma de gratificação.

A Justiça do Ceará havia determinado na segunda-feira o fim da greve dos policiais militares e bombeiros do estado, iniciada no dia 29 de dezembro. A decisão foi da desembargadora Sérgia Maria Miranda e só foi divulgada na terça-feira. Atendendo a um pedido do governo cearense, a liminar pede a retomada imediata do trabalho e a reintegração de bens públicos, como viaturas e prédios militares ocupados pelos grevistas.

De acordo com Sérgia Miranda, a segurança pública é um serviço essencial e a busca por melhores condições de trabalho não pode suspender a proteção à população. A desembargadora também lembra que a instância máxima do Judiciário, o Supremo Tribunal Federal (STF), já entendeu que os servidores que exercem atividades relacionadas à manutenção da ordem e da segurança pública não têm direito a greve.

Segundo líderes do movimento sindical, a greve mobiliza cerca de 80% dos servidores. A falta de policiamento nas ruas gerou um clima de insegurança generalizado. Temendo arrastões, várias lojas fecharam as portas na capital, Fortaleza, e o próprio Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) encerrou as atividades mais cedo hoje, às 14h30. Segundo um funcionário da segurança, a medida foi tomada em portaria assinada pelo presidente da Corte por temer que a greve coloque em risco o trabalho de juízes e servidores.

Na segunda-feira, o Justiça determinou aos PMs e bombeiros a volta imediata ao trabalho. Em caso de descumprimento da decisão, a desembragadora fixou multa diária de R$ 15 mil para cada uma das associações que incentivam a greve, como as associações dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (Aspremece) e dos Cabos e Soldados Militares do Ceará (Acsmce). Além disso, estabelece multa diária de R$ 500 para cada militar que não voltar ao trabalho.

A greve complicou a rotina da capital Fortaleza. Comerciantes da cidade fecharam as portas das lojas ou reforçaram a segurança, com medo de assaltos em meio a boatos de arrastões. O centro da cidade foi o principal ponto de concentração de estabelecimentos fechados. Segundo o site G1, algumas agências dos Correios pararam o atendimentos por falta de segurança, de acordo com a empresa. Lojas da Companhia Energética também suspenderam atendimento. A Polícia Militar cedeu 130 carros para que agentes do Exército e da Força Nacional façam o patrulhamento das ruas da capital.

Aproximadamente 2,5 mil militares do Exército Brasileiro e da Força Nacional de Segurança reforçam o policiamento na capital do Ceará. Além do patrulhamento, os militares também podem fazer operações como busca e apreensão, controle de distúrbios, interdição de áreas, desocupação de instalações públicas, desobstrução de vias de circulação e defesa de pontos e áreas sensíveis. A operação foi deflagrada no sábado, logo após o governador Cid Gomes ter decretado situação de emergência em todo o estado.



sábado, 6 de agosto de 2011

O perigoso projeto de inchar a tropa da PM do Rio


O coronel José Vicente da Silva Filho, da reserva da PM, é hoje um dos maiores especialistas em segurança pública do país. Discreto, ele costuma ser ouvido por nove entre dez jornalistas do setor. Ele enviou artigo para o blog, no qual questiona a necessidade real de a PM do Rio ampliar seu efetivo às pressas, de oho nas Olimpíadas. Ele não tem dúvida de que isso não vai acabar bem e explica po rque.

OS NOVOS EFETIVOS DA PM DO RIO – A CAMINHO DO DESASTRE

Por José Vicente da Silva Filho*

Ao saber que os chineses empregaram 70 mil policiais para suas Olimpíadas o governador Sérgio Cabral determinou que a PM chegasse ao teto de 60.484 integrantes, através da lei 5.467 de 08 de junho de 2009 que ele sancionou. Somados aos efetivos de aproximadamente 10 mil da Polícia Civil, o Rio passaria a ter os 70 mil policiais “olímpicos” até 2016. Essa falsa saída costuma ser recorrente na história das polícias: o detentor do cargo político ordena que policiais sejam contratados em grande quantidade em curto espaço de tempo para atender uma demanda política por mais segurança. Na polícia das sociedades modernas, cada vez mais complexas e exigentes, não há mais espaço para policiais de baixa qualidade, o que
acaba ocorrendo sempre que há pressa na contratação e formação desses profissionais. Em seu primeiro mandato o governador Cid Gomes do Ceará também cometeu esse grave erro político-estratégico, ao determinar a redução do período de formação dos soldados da PM de seis para três meses, com funestas conseqüências para seu já equivocado plano de segurança denominado “Patrulha dos Bairros” com viaturas de luxo (Toyota Hilux) e grande quantidade de PMs desfilando pela capital e arredores.

Existem alguns problemas na equação dos novos efetivos da PM carioca, hoje com cerca de 40 mil policiais. Primeiro, como formar bem 20 mil novos policiais, além de outros cinco mil que terão se aposentado nesse curtíssimo tempo de cinco anos? Não há condições para vencer esse desafio, sem comprometer seriamente o quadro de recursos policiais com integrantes de baixa qualidade. Prudentemente a PM paulista passou a formar seus policiais de base – soldados policiais – em dois anos numa academia com certificação ISO 9001.

Há um coeficiente que tem se mostrado o limite da prudência em recrutamento e preparação de policiais: 5% do efetivo total é aproximadamente o limite que uma estrutura policial consegue preparar por ano com a qualidade básica necessária. No caso do Rio de Janeiro essa referência seria de dois mil ou, chegando ao limite da imprudência, três mil novos policiais ao ano, consolidando-se o efetivo total em pelo menos oito ou nove anos (2019 ou 2020).

Com um policial para cada 228 habitantes, o Rio de Janeiro passaria a ter um dos maiores contingentes policiais do planeta (São Paulo tem um para cada 303; Inglaterra e Estados Unidos aproximadamente um para cada 400 habitantes). A longa experiência de São Paulo na expansão de seus efetivos até alcançar os 100 mil integrantes atuais oferece parâmetros de análise que merecem ser considerados: supondo a demanda da PM carioca de 25 mil novos integrantes: seria necessário pelo menos o recrutamento de 200 mil candidatos com o perfil básico adequado (idade, altura, 2º grau completo, isenção de problemas com a lei etc); pelo menos 40 mil teriam que ser submetidos a exames médicos e psicológicos e uns
30 mil pesquisados em investigação social (juntos a familiares, vizinhos, empregos e escolas, bancos de dados criminais etc). A formação desse enorme contingente implicaria em apertar em cinco anos cerca de 6,5 milhões de horas de aula e o dispêndio de 10 milhões de projéteis para treinamento de tiro. O Estado do Rio de Janeiro teria condições de fazer tudo isso com a qualidade mínima requerida? Não há a menor dúvida: nenhuma polícia teria essa condição.

Pela experiência paulista toda vez que esse teto foi rompido (no caso formando mais que os 5% do efetivo total) houve comprometimento de qualidade, com policiais dando todo tipo de trabalho de maus serviços a problemas éticos e criminais graves. Isso ocorrerá na PM do Rio, não como possibilidade, mas com certeza absoluta. Não se podem formar policiais em granjas como está sendo planejado, inclusive com formação já sabidamente precaríssima em unidades operacionais de policiamento, inclusive do interior. Um psiquiatra norte-americano ao estudar o fenômeno da socialização organizacional do novo policial concluiu que a intensidade e profundidade da formação é fundamental para gerar padrões de comprometimento ético e
social necessários à essa dificílima função pública.

Outro problema. Na formulação do plano de efetivos da nova lei a PM meteu os pés pelas mãos, estabelecendo privilégios no acesso profissional e fazendo uma vigorosa volta ao passado mais retrógrado criando cargos de oficiais especialistas numa profusão sem igual no mundo em organizações policiais ou militares.

Para dar suporte ao novo dimensionamento de efetivos (praticamente 50% maior que o atual) foram previstos 77 novos coronéis (são 60 em São Paulo, para aproximadamente 100 mil PM´s), 286 tenentes coronéis (243 em São Paulo), 736 majores (429 em São Paulo). Para capitães (1.048) e tenentes (2.194) os recursos são ligeiramente menores que São Paulo (1.264 e 2.409, respectivamente). Esses quadros de recursos deveriam ser preenchidos proporcionalmente até o preenchimento final dos efetivos em 2016 ou quando fosse possível (provavelmente 2019). Mas esses quadros já foram preenchidos antecipadamente, sugando- se recursos preciosos da hierarquia inferior, justamente aquela que mais lida como o efetivo operacional. O verdadeiro festival de promoções chegou ao exagero inconseqüente, com a incrível promoção além da previsão de vagas: em março havia 103 coronéis para as 77 vagas existentes (existindo, portanto, 26 coronéis sem ter o que fazer) e 296 tenentes coronéis para as 286 vagas previstas, excedentes que utilizaram expedientes sujeitos a enquadramentos em improbidade administrativa (não se podem criar postos sem a devida previsão de vagas).

Curioso também o fato de estarem fixadas 8.506 vagas para graduados (subtenentes, 1º, 2º e 3º sargentos), mas existirem quase 12 mil graduados (em março de 2011 eram 11.357). A PM carioca tem o péssimo sistema de promover automaticamente o soldado a sargento, sem fazer concurso e seleção dos mais aptos para esse importantíssimo cargo de supervisão do policiamento. Ou seja, sem quadros de supervisão qualificados (sargentos e tenentes), com número excessivo de policiais em alta hierarquia prematuramente distanciados do comando operacional o gigantesco efetivo terá precário controle, criando condições para desvios funcionais já potencializados pela má formação. O custo institucional será altíssimo e em curto espaço de tempo.

Mas o lado mais retrógrado (porque era comum nas polícias militares nos períodos anteriores aos governos militares) foi a criação de um larga variedade de especialistas, todos oficiais de carreira, quando poderiam ser contratados civis, com menor comprometimento salarial e de estabilidade funcional:

Vejamos a relação de oficiais a serem concursados (já ingressam como tenentes, e, em muitos casos, podendo chegar a coronel):

1. Médicos: 850, sendo 6 coronéis

2. Dentistas: 312 (2 coronéis)

3. Enfermeiros: 220

4. Psicólogos: 100

5. Fisioterapeutas: 50

6. Nutricionistas 50

7. Farmacêuticos: 40

8. Assistentes sociais: 30

9. Veterinários: 25

10. Capelães: 20

11. Fonoaudiólogos: 16

12. Músicos: 11

13. Especialistas em rádio0comunicação: 7

14. Pedagogos: 16

15. Auxiliares administrativos: 584

Observações:

a. Primeira pergunta a fazer: se os 40 mil PM´s atualmente têm um dos piores salários do Brasil (pouco mais de mil reais, metade do que ganha um PM paulista ou um quinto do que recebe o policial do DF), como remunerar adequadamente 60 mil?

b. Por que tantos especialistas a serem concursados, se seria mais barato contratar no mercado de trabalho, com as facilidades de troca em caso de trabalho insatisfatório e com impacto muito menor na previdência estadual?

c. Por que 850 médicos, com um médico para cada 71 PM´s se a OMS prevê um para cada 1.000 habitantes? HÁ UM ABSURDO EMBUTIDO NESSE CONCURSO: OS ESPECIALISTAS DA ÁREA DE SAÚDE DA PM TRABALHAM 4 HORAS POR DIA, quando deveriam trabalhar as 8 horas como todos os demais servidores. Apenas servidores especialistas contratados podem trabalhar 4 horas se forem pagos para isso; como oficiais de salário integral devem trabalhar integralmente. UM ESCÂNDALO.

d. O que justificaria o tamanho dessa alta hierarquia médica: 6 coronéis, 40 tenentes coronéis 128 majores médicos? Será que um coronel médico teria disposição para cuidar da unha encravada de um soldado? NA PM DE SÃO PAULO EXISTE UM ÚNICO CORONEL PARA TODO O QUADRO DE SAÚDE, função destinada a administrar toda a Diretoria de Saúde da PM.

e. O que justifica a contratação de 40 farmacêuticos, o mesmo contingente existente no gigantesco complexo industrial da Johnsonn & Johnsonn? Em São Paulo, por herança do passado são aproximadamente 20.

E 20 capelães, o que justificaria, se o estado é laico e se os contingentes da PM não costumam ter missões em outros países, onde os policiais não teriam como freqüentar as paróquias locais? Não é suficiente ter igrejas perto de qualquer residência policial? A PM em São Paulo tem 3 capelães.

g. E por que não se contratam civis para a administração, como fazem as secretarias de estado ou os ministérios e empresas públicas?

h. Sem cálculos precisos podemos estimar o salário médio desses 2.331 oficiais especialistas em torno de 4 mil reais. Em valores básicos acarretaria um impacto mínimo de 120 milhões na folha de pagamentos da PM. Ocorre que o impacto total do custo desses especialistas é da ordem de 2,5 vezes seu salário (contando inclusive com o impacto futuro das aposentadorias e pensões, gastos com afastamentos,
treinamento, fardamento, suporte administrativo, assistências médicas e sociais etc), algo em torno de 250 MILHÕES AO ANO. Tudo isso sem relevante impacto na melhoria da capacidade operacional dos efetivos verdadeiramente policiais.

i. A PM do Rio de Janeiro estaria bem servida com 50 mil integrantes melhor remunerados, principalmente se excluída a contratação absurda desses especialistas.

f. PREVISÃO DO LEGADO PÓS-OLÍMPIADA
Logo após os Jogos Olímpicos a segurança do Rio de Janeiro acentuará a crise que começará ser desenhada por volta de 2013 com os novos efetivos mal formados e mal supervisionados, engrossando milícias e aproveitando-se da cultura existente de corrupção e achaque. Com os oficiais se espremendo em busca da alta hierarquia onde ficam distantes da atividade operacional a tropa se sentirá abandonada
e os custos irão às alturas com a paquidérmica estrutura de especialistas que comprometerão definitivamente as possibilidades de retribuição salarial condigna aos policiais militares. Definitivamente a PM e o governo do Rio de Janeiro estão dando tiros nos pés com essa balofa estrutura policial criada entre tantas insanidades.

Ainda dá tempo de algumas correções:

a. não efetuar os concursos dos especialistas,

b. limitar o aumento de efetivos em 50 mil,

c. colocar os coronéis para comandar batalhões operacionais, majores para comandar companhias de policiamento (com capitães para auxiliar a coordenação administrativa e operacional),

d. Reintroduzir a exigência de seleção para formar sargentos, introduzir exigências de cursos para as promoções a 2º e a 1º sargentos e a subtenente e. Permitir a promoção exclusivamente pelo critério de existência de vagas, como ocorre em praticamente todas as demais polícias (atualmente o tenente é promovido automaticamente a capitão no máximo em 5 anos e 8 meses, mesmo sem existência de vagas para a função; o soldado é promovido automaticamente a sargento)

* Coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo, ex-secretário nacional de segurança pública, mestre
em psicologia social pela USP, ex-consultor do Banco Mundial, foi chefe do serviço de seleção da PMESP

quinta-feira, 21 de julho de 2011

MATO GROSSO - CALAMIDADE; POLÍCIA CIVIL PARALISADA - PM PODE FAZER "OPERAÇÃO TARTARUGA".

MT - CALAMIDADE: Polícia Civil paralisada - PM pode fazer "operação tartaruga"

“Ridícula”. Assim foi classificada a proposta salarial que o Governo do Estado encaminhou por e-mail para o Sindicato dos Investigadores e Escrivães da Polícia Civil. “Falta de respeito. O governador não quis nem conversar com a Comissão de Negociações e mandou uma proposta que não será aprovada na assembléia Gerald e hoje”, alerta o investigador Cledison Gonçalves, presidente do Sindicato. E a situação pode ficar ainda pior. Soldados, cabos e sargentos da Polícia Militar também estão em “pé de guerra” por melhores salários.
Ou seja, a partir de quinta-feira (21), investigadores e escrivães vão voltar a cruzar os braços em mais uma paralisação da Polícia Civil. “Não temos outra alternativa que não seja parar. O governou prometeu uma coisa para suspender a grave e agora fez outra coisa. Por isso a greve será inevitável”, conta Gonçalves.
Segundo o presidente do Sindicato, os policiais queriam R$ 6 mil em início de carreira e R$ 10 mil no final de carreira, igual recebem hoje os peritos criminais. O Governo prometeu R$ 3,5 mil para iniciantes e R$ 10 mil para os policiais de final de carreira. Os policiais civis aceitaram e pararam uma greve que já durava 13 dias. Só que, na hora de homologar as promessas, o governo recuou e pediu um tempo.
O tempo passou e agora o governo mandou um e-mail com a proposta de 10% de aumento, e os reajustes menores do que o acertado durante o final da greve. Aumentos que só iriam chegar a metade do que os policiais pediram em 2014.
“Isso é um absurdo. O governo prova que não respeita a sociedade, que mais uma vez vai ficar sem segurança, que normalmente já é capenga por falta de policiais. Vamos parar, sim, pois a categoria não vai aceitar essa proposta ridícula”, avisou Cledison Gonçalves.
Com uma paralisação confirmada da Polícia Civil, paralelamente os praças da Polícia Militar também se mobilizam na tentativa de aumentar seus vencimentos. Caso isso aconteça, a violência em Mato Grosso, que já é uma das mais altas do Brasil pode chegar a um estado de calamidade pública.
Como por lei a Polícia Militar não pode parar, a intenção é usar as mulheres dos policiais militares como aconteceu em outras paralisações, ou iniciar uma “operação tartaruga”, que consiste em atender as ocorrências, mas fazer com elas demorem tanto, que provoque reclamações, inclusive pela imprensa.
“Vamos tentar chamar a atenção do governo de alguma forma. Só alertamos que quem está segurando a violência, mesmo que precariamente, é a Polícia Militar, pois a Polícia Civil ainda tem menos homens ainda nas ruas e nas investigações. Caso contrário Mato Grosso já seria, com certeza o Estado mais violento do Brasil”. O alerta é de uma policial militar que pediu para não ser identificado.

Bombeiros que cantaram hino fora do tom foram absolvidos pela corporação

O comando-geral do Corpo de Bombeiros do Rio decidiu não punir os 63 cabos da corporação que, no dia 6, cantaram em tom "agressivo e inadequado" o hino da instituição militar - conforme descreveu a assessoria de imprensa da Secretaria estadual de Defesa Civil - durante solenidade no quartel do Centro de Formação de Praças, em Guadalupe.

A saia-justa aconteceu quando os cabos cantaram a plenos pulmões, em tom de protesto, o verso "Nenhum passo daremos atrás". O trecho do hino é o mesmo que virou lema das manifestações por aumento de salários, iniciado por guarda-vidas da corporação em abril. Quem circulou pelo Centro do Rio entre maio e junho teve chance de ouvir repetidas vezes o verso, que virou palavra de ordem nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio, onde os manifestantes ficaram acampados. O movimento culminou na prisão de 439 bombeiros por uma semana por causa da invasão do Quartel Central, mês passado na Praça da República.

Por causa do incidente no quartel de Guadalupe, o comando-geral ordenou na época que os cabos preenchessem memorandos com as justificativas para o hino fora do tom. A decisão de não punir foi publicada na segunda-feira no boletim interno da corporação.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Candidato morre após fazer teste físico para concurso da PM no Amazonas

Um candidato identificado como Luciano Martins Paixão morreu, na madrugada desta terça-feira, após ser submetido a um teste físico para o cargo de soldado do concurso da Polícia Militar do Amazonas (PM/AM). Segundo boletim do Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto, ele teve uma parada cardíaca. Paixão e cerca de outros 20 outros candidatos passaram mal durante uma prova de corrida, na manhã desta segunda-feira.

Segundo testemunhas, houve demora no atendimento do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e falta de assistência eficiente por parte do Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas (Isae/FGV) aos candidatos que faziam as provas práticas na Vila Olímpica, zona Centro-Oeste de Manaus.

- As pessoas passavam mal e eles jogavam os candidatos na grama, de qualquer jeito. Havia uma ambulância do Samu no local que saia a toda hora para levar candidatos para atendimento médico. Seria melhor então que houvesse uma tenda com enfermeiros para prestarem os primeiros socorros - afirmou o candidato.

O gerente técnico do Samu, Ruy Abrahim, afirmou que cabe a entidade organizadora do concurso solicitar quantidade de ambulâncias necessária para atender a demanda no local de provas. A assessoria da Polícia Militar informou que uma ambulância do Samu prestava atendimento no local, mas provavelmente teve de ser deslocada para atender outra ocorrência. Segundo familiares da vítima, Luciano morreu às 4h10m, após permanecer a noite em observação.

O candidato Diego Bernardo, de 23 anos, acredita que a morte foi uma fatalidade.

- Não vi o que aconteceu, mas acho que se trata de uma fatalidade. É estranho ter acontecido, pois todos nós apresentamos um exame médico nos liberando para o teste. A única observação da prova desta terça-feira é que um rapaz não sabia nadar, mas mesmo assim persistiu no teste - alegou.

Nesta segunda-feira, os candidatos foram submetidos às provas de barra, abdominal e corrida. Nesta terça-feira, os fiscais executaram a prova prática de natação.

A assessoria da PM informou que irá buscar esclarecimentos sobre a morte de Luciano Martins Paixão nesta terça-feira. O Portal Amazônia tentou contato com o Isae/FGV, mas não obteve resposta. As provas discursivas do concurso público da Polícia Militar do Amazonas ocorreram nos dias 30 de abril e 1º de maio. Segundo informações do Isae/FGV, 54,5 mil pessoas se candidataram às 2.473 vagas oferecidas em cargos de nível médio e superior para soldados, oficiais combatentes, praças e especialistas oficiais em saúde.

Apesar dos problemas da corporação, jovens se esforçam na seleção para Academia de Bombeiros Militar D. Pedro II



Vestibular para bombeiro - Ivan Leandro Hipolito da Silva Campos( Leandro Hipolito) Foto Divulgação

Baixos salários e condições de trabalho aquém das ideais são fatores que pesariam contra qualquer profissão na escolha de muitos vestibulandos. Entretanto, para jovens como Ivan Leandro da Silva, de 22 anos, esses e os demais obstáculos na vida dos bombeiros do Rio de Janeiro - expostos na crise da corporação que explodiu há cerca de um mês e meio - não são maiores do que a admiração por esses profissionais.

- O respeito da população e a oportunidade de dedicar a vida a uma ótima causa fez do Corpo de Bombeiros meu foco profissional. A população trata com muito carinho esse soldado, tornando esta uma profissão muito gratificante - afirma Ivan, morador de Araruama, que tenta seu primeiro vestibular.

Hudson Menezes, de 20 anos, é outro que não se deixou abater pelas perspectivas da profissão.

- Por ter um pai bombeiro, aprendi desde cedo o valor dessa profissão e o quão honrada ela é. Mesmo sabendo do baixo salário, o fato de você poder salvar a vida de alguém e no final ouvir um 'obrigado' é gratificante - afirma ele, que está na sua segunda tentativa de entrar na Academia de Bombeiros Militar D. Pedro II, órgão de ensino superior da corporação.

O ingresso na academia é feito é feito anualmente pelo vestibular da Uerj. De acordo o Departamento de Seleção Acadêmica da universidade, 1.098 pessoas, com média de idade de 21 anos, se inscreveram no concurso de 2010 para brigar por uma das 50 vagas para a corporação. Nesse ano, o número de vagas é o mesmo - as inscrições para o segundo exame de qualificação vão até dia 27 -, mas já há quem aposte em uma queda no número de candidatos.

- Nos últimos anos, percebemos que houve uma queda significativa pela procura no curso. Devido aos últimos acontecimentos envolvendo os bombeiros, até mesmo a procura para soldado combatente e G-mar, que ofereceriam maior facilidade de ingresso, vem caindo - afirma Róger Carreira, diretor do Cape Cursos Preparatórios, que costuma abrir turmas específicas para os candidatos a bombeiros.

Nos últimos anos, percebemos que houve uma queda significativa pela procura no curso (Róger Carreira)

Melhor para quem não se deixou abater com a situação e ainda mantém o ritmo dos estudos.

- Consegui conceito B na primeira prova. Achei bom porque as minha especialidade são as matérias exatas, justamente as que são cobradas na segunda fase do vestibular - afirma Ivan.


Polícia Militar decide transferir 600 policiais das UPPs para o interior

O comando-geral da Polícia Militar decidiu remanejar gradativamente cerca de 600 policiais lotados em UPPs e que residem no interior do estado para batalhões do interior. A medida, que já começa em agosto, visa a diminuir a insatisfação de muitos PMs que se inscreveram em concursos para o interior e acabaram alocados nas pacificadoras da capital.

Cem PMs de cada turma de novos policiais formados a partir do dia 20 de agosto de 2011 irão para as UPPs, para que os policiais do interior sejam transferidos.

A transferência vai durar seis meses e será concomitante em todas as UPPs, mas apenas para aqueles cujos editais de concurso previam alocação no interior.

Receberão policiais o 8º BPM (Campos dos Goytacazes), 11º BPM (Nova Friburgo), 25º BPM (Cabo Frio), 28º BPM (Volta Redonda) 29º BPM (Itaperuna) 33º BPM (Angra dos Reis) e 38º BPM (Três Rios).

O comando-geral da PM ainda vai decidir quantos homens cada unidade receberá e para onde cada um será enviado.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

RIO DE JANEIRO: DELEGADOS E POLICIAIS CIVIS ANUNCIAM PAUTA CONJUNTA DE REIVINDICAÇÕES.




Delegados e policiais civis anunciam pauta conjunta de reivindicações
O SINDPOL RJ – Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro informa que, no último dia 30.06.2011 recebeu em sua sede, situada na Rua Gomes Freire, 176, Salas 1.004/1.005, Centro, Rio de Janeiro, o Dr. José Paulo Pires e o Dr. Leonardo Affonso Dantas dos Santos, respectivamente, Presidente e Vice-Presidente do SINDELPOL-RJ – Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, a fim de discutir o apoio daquela entidade sindical aos nossos pleitos, bem como ao “Movimento Cumpra-se a Lei”, com deflagração prevista para Setembro próximo.

Ao ensejo, informamos que o SINDPOL RJ – Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro tem mantido reuniões e contatos com as demais entidades associativas e sindicais policiais civis, como a APERJ – Associação de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, COLPOL/RJ – Coligação dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro, SINPOL – Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, AIPERJ – Associação dos Inspetores de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, etc, buscando apoio e preparando-se para o futuro movimento reivindicatório acima mencionado.
Nessa produtiva reunião, marcada pela cordialidade, objetividade e profissionalismo com que se discutiram as reivindicações, específicas e comuns, do SINDPOL RJ e do SINDELPOL-RJ, restou formalizado o apoio do SINDELPOL-RJ aos objetivos do SINDPOL RJ, culminando com a elaboração de uma Pauta Conjunta de Reivindicações, cujos pontos seguem anbaixo descritos:

01 - Projeto de Reenquadramento de Cargos, Classes e Índ ices.

02 - Mudança do Teto Salarial (Unificação do Teto Remuneratório do ERJ).

03 - Redução das 48 parcelas do reajuste para 12 parcelas.

04 - Majoração do Auxílio Alimentação para R$550,00 mensais.

05 - Reforma do Artigo 11 da Lei 3.586/2001 (Criação da Gratificação de Pós Graduação).

06 - Criação da Casa do Policial Civil (Novo Ponto Zero).

07 - Criação do Auxílio Transporte (R$220,00 mensais).

08 - Criação do Plano de Saúde corporativo PCERJ, extensivo à todos os policiais civis.

09 - Criação da Gratificação por exercício cumulativo em Centrais de Flagrante, de 100% sobre o vencimento base, extensivo a todos os policiais civis que trabalhem nessas centrais.
10 - Reforma da Resolução SESP 318/2000, para impedir o corte da Gratificação do Programa Delegacia Legal para o policial civil em gozo de licença-saúde, licença para tratar de pessoa da família, licença-prêmio e licença-maternidade.


Informaremos maiores detalhes sobre tais reuniões, bem como sobre o cronograma e andamento do futuro movimento reivindicatório “Operação Cumpra-se a Lei” no Boletim Informativo 006/2011, a ser divulgado na primeira quinzena de julho. Encerramos a presente nota lembrando que o plantão de atendimento do SINDPOL RJ – Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro funciona todos os sábados, de 09h00min as 12h00min, na sua sede, situada na Av. Gomes Freire, 176, salas 1.004/1.005, Centro, Rio de Janeiro.

Carlos de Moraes Gadelha de Vasconcellos

Presidente SINDPOL RJ

**** AGORA FALTA A POLÍCIA MILITAR SE MANIFESTAR CONTRA O REAJUSTE EM 48 PARCELAS, AS PÉSSIMAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, EXIGIR VALE TRANSPORTE PARA TODA A TROPA, REAJUSTE DA ETAPA ALIMENTAÇÃO, QUE É A MESMA HÁ MAIS DE 8 ANOS. AVANTE PMERJ!!!! ****



PMDB e PSDB assinam adesão à PEC 300


Apenas o Partido dos Trabalhadores (PT) não assinou o acordo de líderes na Câmara dos Deputados para a votação da Proposta de Emenda Constitucional de nº 300, a PEC 300 – que concede o Piso Salarial Nacional para policiais e bombeiros brasileiros. A adesão dos demais partidos, com ênfase para o PMDB e PSDB, que possuem bancadas significativas na Casa, foi articulada pelo deputado federal Mendonça Prado (DEM-SE), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO):

O deputado federal Mendonça Prado (DEM-SE) acaba de anunciar a conquista da assinatura do líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira, que após uma reunião com o presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara dos Deputados, se convenceu da importância de votar imediatamente a PEC 300/08 e a criação de um fundo constitucional que obriga a União a compartilhar com os Estados investimentos na segurança pública e na valorização profissional.

Ontem à noite, Mendonça Prado já havia conquistado a adesão do PMDB, através da assinatura do líder do partido, deputado Henrique Eduardo Alves. Assim, depois das assinaturas do PSDB e do PMDB resta apenas o PT, da presidente Dilma Rousseff, que até o presente momento mantém a decisão de não apoiar a proposta.

O presidente da CSPCCO também anunciou a apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição que indicará a partilha de recursos dos tributos financiadores para o fundo de segurança pública do país.

“Estou feliz e honrado com a postura dos líderes partidários na Câmara dos Deputados. Eles estão demonstrando compromisso com a sociedade brasileira e entusiasmo na defesa de uma segurança pública mais eficiente, com trabalhadores melhor valorizados. As assinaturas do PSDB e do PMDB são imprescindíveis para a conclusão do processo legislativo na Casa”, afirmou Mendonça Prado.

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Mesmo antes da adesão do PMDB e do PSDB, já estava marcada uma manifestação em massa em Brasília no dia 09 de agosto, onde cada estado terá cerca de mil policiais representando os anseios da categoria:

O presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado Link(CSPCCO) da Câmara dos Deputados, deputado federal Mendonça Prado (DEM-SE), estabeleceu o dia 09 de agosto de 2011 para ser realizada uma grande manifestação dos policiais e bombeiros militares no Congresso Nacional em prol da PEC 300/08.

Os representantes estaduais prometeram trazer caravanas com mais de mil militares de cada Estado para permanecer no gramado principal do Congresso Nacional até o pleito ser atendido. Há uma possível paralisação nacional.

Durante dois dias, vários parlamentares e representantes das categorias estaduais estiveram reunidos para pressionar o presidente da Câmara Federal, deputado Marco Maia, com o objetivo de agilizar a tramitação da PEC. Uma comitiva de parlamentares e líderes do movimento foi organizada para conversar com o deputado Marco Maia. Todavia, a comitiva destacou o desinteresse do presidente da Câmara Federal na tramitação do projeto.

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Neste contexto, as esperanças da votação da PEC em segundo turno se renovam, já que apenas um partido está isolado na resistência à votação – justo aquele que tem sua história ligada à luta pelos trabalhadores. As lideranças estaduais precisam se organizar para garantir um número consistente de representantes em Brasília. A parte dos parlamentares pró-PEC 300 está sendo feita, agora, cabe aos próprios policiais pressionarem pela votação e aprovação da medida.

Quem é, quem é? É o bombeiro no ENGENHÃO!!

No Engenhão, sábado, dia 16, abertura dos Jogos Militares. Cerca de 200 pessoas - bombeiros, familiares e policiais - se reuniram no Portão Sul, onde começaram a distribuição de fitas vermelhas. Depois, o grupo de dividiu em dois, metade rumando para o Portão Leste e metade em direção ao portão Oeste. Nas arquibancadas, aguardamos o primeiro momento após o desfile dos atletas, quando a música cessou, o brado de QUEM É QUEM É... ♪♫ É BOMBEIRO NO LOCAL !!! ♪♫ ecoou no Engenhão.
Minutos depois, a banda Paralamas do Sucesso começou a cantar a música SOLDADO da PAZ. No telão, imagens de BOMBEIROS nas missões de resgate. O público aplaudiu!!!

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