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quinta-feira, 21 de julho de 2011

MATO GROSSO - CALAMIDADE; POLÍCIA CIVIL PARALISADA - PM PODE FAZER "OPERAÇÃO TARTARUGA".

MT - CALAMIDADE: Polícia Civil paralisada - PM pode fazer "operação tartaruga"

“Ridícula”. Assim foi classificada a proposta salarial que o Governo do Estado encaminhou por e-mail para o Sindicato dos Investigadores e Escrivães da Polícia Civil. “Falta de respeito. O governador não quis nem conversar com a Comissão de Negociações e mandou uma proposta que não será aprovada na assembléia Gerald e hoje”, alerta o investigador Cledison Gonçalves, presidente do Sindicato. E a situação pode ficar ainda pior. Soldados, cabos e sargentos da Polícia Militar também estão em “pé de guerra” por melhores salários.
Ou seja, a partir de quinta-feira (21), investigadores e escrivães vão voltar a cruzar os braços em mais uma paralisação da Polícia Civil. “Não temos outra alternativa que não seja parar. O governou prometeu uma coisa para suspender a grave e agora fez outra coisa. Por isso a greve será inevitável”, conta Gonçalves.
Segundo o presidente do Sindicato, os policiais queriam R$ 6 mil em início de carreira e R$ 10 mil no final de carreira, igual recebem hoje os peritos criminais. O Governo prometeu R$ 3,5 mil para iniciantes e R$ 10 mil para os policiais de final de carreira. Os policiais civis aceitaram e pararam uma greve que já durava 13 dias. Só que, na hora de homologar as promessas, o governo recuou e pediu um tempo.
O tempo passou e agora o governo mandou um e-mail com a proposta de 10% de aumento, e os reajustes menores do que o acertado durante o final da greve. Aumentos que só iriam chegar a metade do que os policiais pediram em 2014.
“Isso é um absurdo. O governo prova que não respeita a sociedade, que mais uma vez vai ficar sem segurança, que normalmente já é capenga por falta de policiais. Vamos parar, sim, pois a categoria não vai aceitar essa proposta ridícula”, avisou Cledison Gonçalves.
Com uma paralisação confirmada da Polícia Civil, paralelamente os praças da Polícia Militar também se mobilizam na tentativa de aumentar seus vencimentos. Caso isso aconteça, a violência em Mato Grosso, que já é uma das mais altas do Brasil pode chegar a um estado de calamidade pública.
Como por lei a Polícia Militar não pode parar, a intenção é usar as mulheres dos policiais militares como aconteceu em outras paralisações, ou iniciar uma “operação tartaruga”, que consiste em atender as ocorrências, mas fazer com elas demorem tanto, que provoque reclamações, inclusive pela imprensa.
“Vamos tentar chamar a atenção do governo de alguma forma. Só alertamos que quem está segurando a violência, mesmo que precariamente, é a Polícia Militar, pois a Polícia Civil ainda tem menos homens ainda nas ruas e nas investigações. Caso contrário Mato Grosso já seria, com certeza o Estado mais violento do Brasil”. O alerta é de uma policial militar que pediu para não ser identificado.

Bombeiros que cantaram hino fora do tom foram absolvidos pela corporação

O comando-geral do Corpo de Bombeiros do Rio decidiu não punir os 63 cabos da corporação que, no dia 6, cantaram em tom "agressivo e inadequado" o hino da instituição militar - conforme descreveu a assessoria de imprensa da Secretaria estadual de Defesa Civil - durante solenidade no quartel do Centro de Formação de Praças, em Guadalupe.

A saia-justa aconteceu quando os cabos cantaram a plenos pulmões, em tom de protesto, o verso "Nenhum passo daremos atrás". O trecho do hino é o mesmo que virou lema das manifestações por aumento de salários, iniciado por guarda-vidas da corporação em abril. Quem circulou pelo Centro do Rio entre maio e junho teve chance de ouvir repetidas vezes o verso, que virou palavra de ordem nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio, onde os manifestantes ficaram acampados. O movimento culminou na prisão de 439 bombeiros por uma semana por causa da invasão do Quartel Central, mês passado na Praça da República.

Por causa do incidente no quartel de Guadalupe, o comando-geral ordenou na época que os cabos preenchessem memorandos com as justificativas para o hino fora do tom. A decisão de não punir foi publicada na segunda-feira no boletim interno da corporação.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Candidato morre após fazer teste físico para concurso da PM no Amazonas

Um candidato identificado como Luciano Martins Paixão morreu, na madrugada desta terça-feira, após ser submetido a um teste físico para o cargo de soldado do concurso da Polícia Militar do Amazonas (PM/AM). Segundo boletim do Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto, ele teve uma parada cardíaca. Paixão e cerca de outros 20 outros candidatos passaram mal durante uma prova de corrida, na manhã desta segunda-feira.

Segundo testemunhas, houve demora no atendimento do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e falta de assistência eficiente por parte do Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas (Isae/FGV) aos candidatos que faziam as provas práticas na Vila Olímpica, zona Centro-Oeste de Manaus.

- As pessoas passavam mal e eles jogavam os candidatos na grama, de qualquer jeito. Havia uma ambulância do Samu no local que saia a toda hora para levar candidatos para atendimento médico. Seria melhor então que houvesse uma tenda com enfermeiros para prestarem os primeiros socorros - afirmou o candidato.

O gerente técnico do Samu, Ruy Abrahim, afirmou que cabe a entidade organizadora do concurso solicitar quantidade de ambulâncias necessária para atender a demanda no local de provas. A assessoria da Polícia Militar informou que uma ambulância do Samu prestava atendimento no local, mas provavelmente teve de ser deslocada para atender outra ocorrência. Segundo familiares da vítima, Luciano morreu às 4h10m, após permanecer a noite em observação.

O candidato Diego Bernardo, de 23 anos, acredita que a morte foi uma fatalidade.

- Não vi o que aconteceu, mas acho que se trata de uma fatalidade. É estranho ter acontecido, pois todos nós apresentamos um exame médico nos liberando para o teste. A única observação da prova desta terça-feira é que um rapaz não sabia nadar, mas mesmo assim persistiu no teste - alegou.

Nesta segunda-feira, os candidatos foram submetidos às provas de barra, abdominal e corrida. Nesta terça-feira, os fiscais executaram a prova prática de natação.

A assessoria da PM informou que irá buscar esclarecimentos sobre a morte de Luciano Martins Paixão nesta terça-feira. O Portal Amazônia tentou contato com o Isae/FGV, mas não obteve resposta. As provas discursivas do concurso público da Polícia Militar do Amazonas ocorreram nos dias 30 de abril e 1º de maio. Segundo informações do Isae/FGV, 54,5 mil pessoas se candidataram às 2.473 vagas oferecidas em cargos de nível médio e superior para soldados, oficiais combatentes, praças e especialistas oficiais em saúde.

Apesar dos problemas da corporação, jovens se esforçam na seleção para Academia de Bombeiros Militar D. Pedro II



Vestibular para bombeiro - Ivan Leandro Hipolito da Silva Campos( Leandro Hipolito) Foto Divulgação

Baixos salários e condições de trabalho aquém das ideais são fatores que pesariam contra qualquer profissão na escolha de muitos vestibulandos. Entretanto, para jovens como Ivan Leandro da Silva, de 22 anos, esses e os demais obstáculos na vida dos bombeiros do Rio de Janeiro - expostos na crise da corporação que explodiu há cerca de um mês e meio - não são maiores do que a admiração por esses profissionais.

- O respeito da população e a oportunidade de dedicar a vida a uma ótima causa fez do Corpo de Bombeiros meu foco profissional. A população trata com muito carinho esse soldado, tornando esta uma profissão muito gratificante - afirma Ivan, morador de Araruama, que tenta seu primeiro vestibular.

Hudson Menezes, de 20 anos, é outro que não se deixou abater pelas perspectivas da profissão.

- Por ter um pai bombeiro, aprendi desde cedo o valor dessa profissão e o quão honrada ela é. Mesmo sabendo do baixo salário, o fato de você poder salvar a vida de alguém e no final ouvir um 'obrigado' é gratificante - afirma ele, que está na sua segunda tentativa de entrar na Academia de Bombeiros Militar D. Pedro II, órgão de ensino superior da corporação.

O ingresso na academia é feito é feito anualmente pelo vestibular da Uerj. De acordo o Departamento de Seleção Acadêmica da universidade, 1.098 pessoas, com média de idade de 21 anos, se inscreveram no concurso de 2010 para brigar por uma das 50 vagas para a corporação. Nesse ano, o número de vagas é o mesmo - as inscrições para o segundo exame de qualificação vão até dia 27 -, mas já há quem aposte em uma queda no número de candidatos.

- Nos últimos anos, percebemos que houve uma queda significativa pela procura no curso. Devido aos últimos acontecimentos envolvendo os bombeiros, até mesmo a procura para soldado combatente e G-mar, que ofereceriam maior facilidade de ingresso, vem caindo - afirma Róger Carreira, diretor do Cape Cursos Preparatórios, que costuma abrir turmas específicas para os candidatos a bombeiros.

Nos últimos anos, percebemos que houve uma queda significativa pela procura no curso (Róger Carreira)

Melhor para quem não se deixou abater com a situação e ainda mantém o ritmo dos estudos.

- Consegui conceito B na primeira prova. Achei bom porque as minha especialidade são as matérias exatas, justamente as que são cobradas na segunda fase do vestibular - afirma Ivan.


Polícia Militar decide transferir 600 policiais das UPPs para o interior

O comando-geral da Polícia Militar decidiu remanejar gradativamente cerca de 600 policiais lotados em UPPs e que residem no interior do estado para batalhões do interior. A medida, que já começa em agosto, visa a diminuir a insatisfação de muitos PMs que se inscreveram em concursos para o interior e acabaram alocados nas pacificadoras da capital.

Cem PMs de cada turma de novos policiais formados a partir do dia 20 de agosto de 2011 irão para as UPPs, para que os policiais do interior sejam transferidos.

A transferência vai durar seis meses e será concomitante em todas as UPPs, mas apenas para aqueles cujos editais de concurso previam alocação no interior.

Receberão policiais o 8º BPM (Campos dos Goytacazes), 11º BPM (Nova Friburgo), 25º BPM (Cabo Frio), 28º BPM (Volta Redonda) 29º BPM (Itaperuna) 33º BPM (Angra dos Reis) e 38º BPM (Três Rios).

O comando-geral da PM ainda vai decidir quantos homens cada unidade receberá e para onde cada um será enviado.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

RIO DE JANEIRO: DELEGADOS E POLICIAIS CIVIS ANUNCIAM PAUTA CONJUNTA DE REIVINDICAÇÕES.




Delegados e policiais civis anunciam pauta conjunta de reivindicações
O SINDPOL RJ – Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro informa que, no último dia 30.06.2011 recebeu em sua sede, situada na Rua Gomes Freire, 176, Salas 1.004/1.005, Centro, Rio de Janeiro, o Dr. José Paulo Pires e o Dr. Leonardo Affonso Dantas dos Santos, respectivamente, Presidente e Vice-Presidente do SINDELPOL-RJ – Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, a fim de discutir o apoio daquela entidade sindical aos nossos pleitos, bem como ao “Movimento Cumpra-se a Lei”, com deflagração prevista para Setembro próximo.

Ao ensejo, informamos que o SINDPOL RJ – Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro tem mantido reuniões e contatos com as demais entidades associativas e sindicais policiais civis, como a APERJ – Associação de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, COLPOL/RJ – Coligação dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro, SINPOL – Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, AIPERJ – Associação dos Inspetores de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, etc, buscando apoio e preparando-se para o futuro movimento reivindicatório acima mencionado.
Nessa produtiva reunião, marcada pela cordialidade, objetividade e profissionalismo com que se discutiram as reivindicações, específicas e comuns, do SINDPOL RJ e do SINDELPOL-RJ, restou formalizado o apoio do SINDELPOL-RJ aos objetivos do SINDPOL RJ, culminando com a elaboração de uma Pauta Conjunta de Reivindicações, cujos pontos seguem anbaixo descritos:

01 - Projeto de Reenquadramento de Cargos, Classes e Índ ices.

02 - Mudança do Teto Salarial (Unificação do Teto Remuneratório do ERJ).

03 - Redução das 48 parcelas do reajuste para 12 parcelas.

04 - Majoração do Auxílio Alimentação para R$550,00 mensais.

05 - Reforma do Artigo 11 da Lei 3.586/2001 (Criação da Gratificação de Pós Graduação).

06 - Criação da Casa do Policial Civil (Novo Ponto Zero).

07 - Criação do Auxílio Transporte (R$220,00 mensais).

08 - Criação do Plano de Saúde corporativo PCERJ, extensivo à todos os policiais civis.

09 - Criação da Gratificação por exercício cumulativo em Centrais de Flagrante, de 100% sobre o vencimento base, extensivo a todos os policiais civis que trabalhem nessas centrais.
10 - Reforma da Resolução SESP 318/2000, para impedir o corte da Gratificação do Programa Delegacia Legal para o policial civil em gozo de licença-saúde, licença para tratar de pessoa da família, licença-prêmio e licença-maternidade.


Informaremos maiores detalhes sobre tais reuniões, bem como sobre o cronograma e andamento do futuro movimento reivindicatório “Operação Cumpra-se a Lei” no Boletim Informativo 006/2011, a ser divulgado na primeira quinzena de julho. Encerramos a presente nota lembrando que o plantão de atendimento do SINDPOL RJ – Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro funciona todos os sábados, de 09h00min as 12h00min, na sua sede, situada na Av. Gomes Freire, 176, salas 1.004/1.005, Centro, Rio de Janeiro.

Carlos de Moraes Gadelha de Vasconcellos

Presidente SINDPOL RJ

**** AGORA FALTA A POLÍCIA MILITAR SE MANIFESTAR CONTRA O REAJUSTE EM 48 PARCELAS, AS PÉSSIMAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, EXIGIR VALE TRANSPORTE PARA TODA A TROPA, REAJUSTE DA ETAPA ALIMENTAÇÃO, QUE É A MESMA HÁ MAIS DE 8 ANOS. AVANTE PMERJ!!!! ****



PMDB e PSDB assinam adesão à PEC 300


Apenas o Partido dos Trabalhadores (PT) não assinou o acordo de líderes na Câmara dos Deputados para a votação da Proposta de Emenda Constitucional de nº 300, a PEC 300 – que concede o Piso Salarial Nacional para policiais e bombeiros brasileiros. A adesão dos demais partidos, com ênfase para o PMDB e PSDB, que possuem bancadas significativas na Casa, foi articulada pelo deputado federal Mendonça Prado (DEM-SE), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO):

O deputado federal Mendonça Prado (DEM-SE) acaba de anunciar a conquista da assinatura do líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira, que após uma reunião com o presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara dos Deputados, se convenceu da importância de votar imediatamente a PEC 300/08 e a criação de um fundo constitucional que obriga a União a compartilhar com os Estados investimentos na segurança pública e na valorização profissional.

Ontem à noite, Mendonça Prado já havia conquistado a adesão do PMDB, através da assinatura do líder do partido, deputado Henrique Eduardo Alves. Assim, depois das assinaturas do PSDB e do PMDB resta apenas o PT, da presidente Dilma Rousseff, que até o presente momento mantém a decisão de não apoiar a proposta.

O presidente da CSPCCO também anunciou a apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição que indicará a partilha de recursos dos tributos financiadores para o fundo de segurança pública do país.

“Estou feliz e honrado com a postura dos líderes partidários na Câmara dos Deputados. Eles estão demonstrando compromisso com a sociedade brasileira e entusiasmo na defesa de uma segurança pública mais eficiente, com trabalhadores melhor valorizados. As assinaturas do PSDB e do PMDB são imprescindíveis para a conclusão do processo legislativo na Casa”, afirmou Mendonça Prado.

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Mesmo antes da adesão do PMDB e do PSDB, já estava marcada uma manifestação em massa em Brasília no dia 09 de agosto, onde cada estado terá cerca de mil policiais representando os anseios da categoria:

O presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado Link(CSPCCO) da Câmara dos Deputados, deputado federal Mendonça Prado (DEM-SE), estabeleceu o dia 09 de agosto de 2011 para ser realizada uma grande manifestação dos policiais e bombeiros militares no Congresso Nacional em prol da PEC 300/08.

Os representantes estaduais prometeram trazer caravanas com mais de mil militares de cada Estado para permanecer no gramado principal do Congresso Nacional até o pleito ser atendido. Há uma possível paralisação nacional.

Durante dois dias, vários parlamentares e representantes das categorias estaduais estiveram reunidos para pressionar o presidente da Câmara Federal, deputado Marco Maia, com o objetivo de agilizar a tramitação da PEC. Uma comitiva de parlamentares e líderes do movimento foi organizada para conversar com o deputado Marco Maia. Todavia, a comitiva destacou o desinteresse do presidente da Câmara Federal na tramitação do projeto.

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Neste contexto, as esperanças da votação da PEC em segundo turno se renovam, já que apenas um partido está isolado na resistência à votação – justo aquele que tem sua história ligada à luta pelos trabalhadores. As lideranças estaduais precisam se organizar para garantir um número consistente de representantes em Brasília. A parte dos parlamentares pró-PEC 300 está sendo feita, agora, cabe aos próprios policiais pressionarem pela votação e aprovação da medida.

Quem é, quem é? É o bombeiro no ENGENHÃO!!

No Engenhão, sábado, dia 16, abertura dos Jogos Militares. Cerca de 200 pessoas - bombeiros, familiares e policiais - se reuniram no Portão Sul, onde começaram a distribuição de fitas vermelhas. Depois, o grupo de dividiu em dois, metade rumando para o Portão Leste e metade em direção ao portão Oeste. Nas arquibancadas, aguardamos o primeiro momento após o desfile dos atletas, quando a música cessou, o brado de QUEM É QUEM É... ♪♫ É BOMBEIRO NO LOCAL !!! ♪♫ ecoou no Engenhão.
Minutos depois, a banda Paralamas do Sucesso começou a cantar a música SOLDADO da PAZ. No telão, imagens de BOMBEIROS nas missões de resgate. O público aplaudiu!!!

:: O QUE HÁ DE ERRADO EM PEDIR DIGNIDADE?



SALÁRIOS BRUTOS NO BRASIL:

01º - DISTRITO FEDERAL R$ 4.129,73
02º - SERGIPE R$ 3.012,00
03º - GOIÁS R$ 2.722,00
04º - TOCANTIS R$ 2.611,01
05º - MATO GROSSO DO SUL R$ 2.176,00
06º - SÃO PAULO R$ 2.170,00
07º - PARANÁ R$ 2.128,00
08º - AMAPÁ R$ 2.070,00
09º - MINAS GERAIS R$ 2.041,00
10º - MARANHÃO R$ 2.037,39
11º - BAHIA R$ 1.927,00
12º - ALAGOAS R$ 1.818,56
13º - RIO GRANDE DO NORTE R$ 1.815,00
14º - ESPÍRITO SANTO R$ 1.801,14
15º - MATO GROSSO R$ 1.779,00
16º - SANTA CATARINA R$ 1.600,00
17º - AMAZONAS R$ 1.546,00
18º - CEARÁ R$ 1.529,00
19º - RORAIMA R$ 1.526,91
20º - PIAUÍ R$ 1.372,00
21º - PERNAMBUCO R$ 1.331,00
22º - ACRE R$ 1.299,81
23º - PARAÍBA R$ 1.297,88
24º - RONDÔNIA R$ 1.251,00
25º - PARÁ R$ 1.215,00
26º - RIO GRANDE DO SUL R$ 1.172,00
27º - RIO DE JANEIRO R$ 1.031,38 (SEM VALE-TRANSPORTE)
O RIO DE JANEIRO É O ESTADO QUE MAIS RECEBE INVESTIMENTOS NO BRASIL, E O 2º QUE MAIS ARRECADA IMPOSTOS. SEDIARÁ COPA DO MUNDO (2014) E OLIMPÍADA (2016).

domingo, 10 de julho de 2011

EM TEMPO...

Entrevista com o Cel Mário Sérgio Duarte, Comandante Geral da PM, ao Jornal O DIA

Assunto: Concessionárias vão contratar PMs durante as folgas

Rio - A expansão do programa estadual de Integração da Segurança (Proeis), pelo qual o policial militar pode aumentar sua renda trabalhando durante a folga, virou a menina dos olhos do comandante da PM, coronel Mário Sérgio Duarte. Já fechado com a Prefeitura do Rio, o projeto também chegará a outros municípios e há estudos para estendê-lo às concessionárias de serviços públicos.

Na entrevista a O DIA, o comandante fala ainda que o Bope voltará ao Complexo do Alemão antes que a UPP seja instalada lá e de projetos ousados, como a mudança de batalhões para prédios verticais. Faz análise de momentos difíceis para a corporação e de seus dois anos à frente da tropa, que completará na quinta-feira: “Boa parte do meu tempo é aqui. Esses ‘filhos’ (PMs) são os que me exigem mais, mas também me dão muitas alegrias”.

O DIA: Sua gestão completará dois anos esta semana. O que se pode esperar desta nova fase?

MÁRIO SÉRGIO: A maior novidade é a expansão do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), que é um dos grandes avanços nesses dois anos. Fizemos uma adaptação do modelo de São Paulo, onde o policial recebe para trabalhar na folga. Num primeiro momento, a Prefeitura do Rio embarca no projeto. Só lá serão mil homens. Estudamos outras, como a de Queimados, que deve enviar ofício nos próximos dias. Macaé já enviou e há outras que já sinalizaram.

Mas qual é a maior novidade do projeto?

Vislumbramos a possibilidade de concessionárias de serviços públicos também receberem o Proeis. Está sendo construído, mas é quase certo que, em breve, tenhamos o Proeis para o Metrô, para a SuperVia, as Barcas e para universidades públicas que têm problemas nos seus campi.

O valor do auxílio será o mesmo?

O mesmo valor de R$ 150 por turno de oito horas, com um limite máximo de R$ 1.500. O policial venderia sua força de trabalho na folga, da forma mais legítima, com equipamentos cedidos pelo estado, para que ele tenha uma remuneração melhor. Pensamos no homem que vai para o ‘bico’ como virtuoso, alguém que quer melhorar a sua qualidade de vida, dar o melhor para seus filhos. Essa é uma forma de fazer um trabalho legal e protegido.

Existe outra possibilidade de aumentar o salário?

Algo que foi encomendado pelo estado há pouco mais de um ano, é a venda de parte das licenças especiais e das férias. Muitos policiais já sinalizaram que gostariam de vender parte das férias. É óbvio que precisa ter um período para descansar. Estamos decidindo, mas é um dinheiro a mais para o policial.

O combate à corrupção ainda é o grande desafio?

Por mais que aperfeiçoemos o sistema, acho que vamos esbarrar sempre nisso porque é o ser humano. A gente não tem um terreno onde lança sementinha e nascem PMs. Recrutamos homens com experiências pessoais. Muitas vezes, no início, a gente vê más intenções, porque as pessoas trazem personalidades e experiências.

O que a PM tem feito para evitar desvios de conduta?

Primeiro, a melhor seleção possível, com boa investigação social do candidato. Vamos ter condições de dizer pelo menos: “Tentamos trazer o que há de melhor no mercado de trabalho”. Criamos o programa de prevenção ao desvio de conduta, com uma peça que roda o estado. Depois, é vigilância e correição. Por isso, aperfeiçoamos a Corregedoria.

O que passa a ser atribuição da nova Corregedoria?

Em breve, mudaremos o esquema de supervisão de patrulhamento, que deixa de ser feito pelos batalhões de áreas e passa para a Corregedoria. Vamos selecionar pessoas com o perfil, levar grupo de oficiais para lá para esse serviço. Manteremos o apoio para o policial no acerto, mas o olhar sobre o erro vai ser diferenciado.

É uma supervisão mais isenta?

Sim. Teremos grupos de batalhões recebendo a mesma supervisão. Queremos a supervisão feita cada vez mais de dentro do batalhão, já que temos GPS nas viaturas, telas que nos permitem visualizar o homem em campo e dar apoio se necessário. Não precisa alguém do batalhão ir para a rua checar papeleta, isso vai ser feito pela Corregedoria, porque aí ele vai ver outras coisas que o olhar do batalhão não tem.

Isso significa que há erros na supervisão do batalhão?

Há problemas, mas imagina o meu exemplo: fiquei sete anos no 12º BPM (Niterói). Quando era aspirante, meu olhar para o erro era um. Após alguns anos não era mais o mesmo. Mais aguçado para algumas coisas e menos para outras. De vez em quando tem que sacudir mesmo.

Sacudir para não fazer vista grossa?

A palavra não é vista grossa. O trabalho de policial exige que a gente olhe além das nossas deficiências. E, para isso, tem que ter sistemas e é o que estamos criando. A Corregedoria tem um olhar mais atento aos desvios, quando o batalhão tem um olhar mais operacional.

Há envolvimento de policiais no desaparecimento do menino Juan?

Desaparecimento é um crime bárbaro. Se por acaso ficar constatada a participação de PMs, além do jugo da lei, nem se cogita outra punição que não seja a expulsão. Estamos com investigação, mas não temos comprovação disso. Também ajudamos na elucidação do sumiço, determinei que não se encerrem até sabermos o que aconteceu.

O ataque aos PMs da UPP Coroa é um sinal de que a região ainda não está totalmente pacificada?

Se você entender que pacificado é o fim do domínio do território e da submissão da população, digo que está. Não houve ataque, a ação foi da polícia, que recebeu denúncia e foi lá atuar. Havia antes uma guerra. Entrávamos na favela, combatíamos, morríamos, matávamos criminosos, inocentes. Um dia esse troço ia acabar. Está acabando. As áreas estão pacificadas, mas não isentas de crime. Isso tem que ficar claro.

O senhor disse que pretende retirar os fuzis das favelas ocupadas. Não é necessário primeiro tirar o armamento pesado das mãos dos traficantes?

Não é o fuzil que reprime, é um conceito errado. No futuro, não vamos precisar do fuzil nem como arma de emprego coletivo. Houve um tempo no Rio em que, numa patrulha de trânsito no Centro, os dois policiais usavam fuzil. Ainda há criminalidade. E vamos ter problemas por muito tempo. Mas a expectativa é que esse tempo diminua e que a gente ainda faça muitas UPPs.

Mas esse episódio mostrou que ainda há armas nas áreas pacificadas. No Complexo doAlemão, por exemplo, será preciso uma nova operação para implantar a UPP?

A Força de Pacificação do Exército fez um trabalho muito bom. O que não implica que não façamos uma adaptação com o Bope, mais por questões de orientação de tropas. Armas escondidas ninguém pode garantir que não tem. Tiramos muito, mas o Alemão era o grande castelo do narcotráfico no Rio.

E como reduzir os crimes em áreas sem UPP, como Zona Oeste e Baixada?

Temos feito prisões e mudado o patrulhamento. Fizemos descentralização em que tiramos as companhias e colocamos em locais para irradiar o policiamemento. Inauguramos no Morro Azul e, nas próximas semanas, no Camarista Méier. Onde há criminalidade, mas não necessita de UPP, colocaremos uma companhia.

Era necessária a intervenção da PM no quartel dos bombeiros? Ficou saia justa entre as corporações?

É necessário esclarecer que não foi um pedido do governador. É um protocolo, toda vez que tem massa, usamos o Batalhão de Choque. Era necessário dar segurança ao quartel, trabalhar com precaução. Continuamos vendo os bombeiros como heróis, tanto que meu filho está lá. Quando saí de casa aquele dia, ele me disse: ‘Pai, não esquece que sou bombeiro’. Mas o fato está superado e o momento é de conciliação.

E qual o balanço desses dois anos?

Só tenho a agradecer à minha tropa, ao secretário e ao governador. Atribuo o meu trabalho ao de cada um dos meus homens. Temos planos e, enquanto estiver aqui, vou lutar por eles. Os uniformes serão padronizados e na cor azul marinho. Queremos novos quaréis em prédios verticais e modernos. Não é preciso ter campo de futebol. Podemos compartilhar com prédios privados, desde que seja independente, com cuidado para armamento e estacionamento. O governo cede terreno para empresas, que constroem os prédios e cedem espaço para a PM.

NOVAS GRATIFICAÇÕES . . .

Temos que lutar contra isso!!!
Nós (PMs) somos 40.000 ativos, 20.000 inativos e 7.000 Pensionistas.
Apenas 15% do efetivo (somente os ativos) recebem essa gratificação.
No Estado, são 11.088 PMs e Policiais Civis.

...........................................

Bol da PM nº. 120 - 04 Jul 2011 - Fl. 79

DECRETO Nº. 43.056 DE 01 DE JULHO DE 2011

ALTERA O ANEXO DO DECRETO Nº. 41.931, DE 25 DE JUNHO DE 2009, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e tendo em vista o que consta no Ofício nº. 03/SESEG/0005/452/2011, e,

CONSIDERANDO:

- a necessidade de ajustes no sistema de definição e gerenciamento de metas para os indicadores estratégicos de criminalidade do Estado, de forma a aperfeiçoá-lo e motivar ainda mais os profissionais que serão avaliados.

DECRETA:

Art. 1º - Os itens 2 e 2.2 do Anexo do Decreto nº. 41.931, de 25 de junho de 2009 passam a vigorar com as seguintes redações:

“... 2. CRITÉRIOS PARA PREMIAÇÃO

Os resultados apurados mensalmente pelas RISP - Regiões Integradas de Segurança Pública e AISP – Áreas Integradas de Segurança Pública serão transformados em pontos de acordo com o atingimento ou não da meta estabelecida para o mês vigente e em função de um peso que será atribuído a cada Indicador Estratégico de Criminalidade.

A fórmula abaixo resume o mecanismo de cálculo estabelecido para pontuar mensalmente as RISP / AISP:

Pontuação para o resultado apurado no mês X Peso do Indicador Estratégico de Criminalidade

Pontuação para o

Resultado apurado no mês

Peso do Indicador

Estratégico de criminalidade

3 Pontos

Farol Verde: Meta atingida

Letalidade Violenta: Peso 3

Roubo de Veículos: Peso 2

Roubos de Rua: Peso 1

Nenhum Ponto

Farol Vermelho: Meta não atingida

O somatório dos pontos conseguidos mensalmente servirá para o estabelecimento de um Ranking que permitirá avaliar, comparativamente, o desempenho das RISP e AISP entre elas.

Caso haja empate na pontuação final semestral das RISP e AISP, a pontuação estabelecida a partir do Indicador de Letalidade Violenta e Roubo de Veículos, nesta ordem, serão utilizados como critério para apuração do desempate.

...

2.2 - A premiação prevista no artigo 6º consistirá em:

I. Solenidade semestral com entrega de placa e diploma;

II. Gratificação semestral, individual e não cumulativa nos seguintes valores:

- art. 6º § 1º inciso I: R$ 6.000,00 (seis mil reais).

- art. 6º § 1º inciso II e IV: R$ 6.000,00 (seis mil reais) para o primeiro colocado, R$ 4.000,00 (quatro mil reais) para o segundo colocado e R$ 3.000,00 (três mil reais) para o terceiro colocado.

- art. 6º § 1º inciso III: R$ 2.000,00 (dois mil reais)...”

Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, gerando seus efeitos para a premiação do 1º semestre de 2011.

Rio de Janeiro, 01 de julho de 2011.

SÉRGIO CABRAL

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Cabral concede auxílio-transporte e gratificação para bombeiros


Os benefícios constarão na folha de pagamento de julho e serão pagos em agosto

O secretário de Estado de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, anunciou nesta quarta-feira (6/7) que o governador Sérgio Cabral autorizou a concessão de auxílio-transporte e gratificação para bombeiros-militares do Rio. No caso do auxílio-transporte, o benefício, no valor de R$ 100, vai contemplar 11.975 militares. Já as gratificações, no valor de R$ 350, são destinadas a 10.143 bombeiros. Os benefícios constarão na folha de pagamento de julho e serão pagos em agosto.


Segundo Sérgio Simões, a medida atende ao pedido feito pela tropa.


- É mais uma demonstração do comprometimento do governador Sérgio Cabral com a melhoria salarial dos bombeiros. Ressalto que o governador também antecipou de dezembro para julho os seis meses de reajustes salariais, chegando a 5,58%. Somados aos reajustes de janeiro a junho deste ano, as categorias passam a acumular 11,5% de aumento salarial em 2011. Com isso, a faixa salarial de um soldado que completar o triênio (em outubro), chegará a R$ 1.935,00 - disse Simões.



Para o pagamento do auxílio-transporte e das gratificações, serão usados, anualmente, 30% do Fundo Especial dos Bombeiros (Funesbom), além de recursos provenientes do Tesouro. O impacto orçamentário previsto é de R$ 55.773.100,00.

sábado, 2 de julho de 2011

Governador do RJ dobra gratificação a policiais por redução de crimes


A medida vai ser publicada no diário oficial da próxima segunda-feira (4).
Valor, que variava entre R$ 1mil e R$ 3 mil, ficará entre R$ 2 mil a R$ 6 mil.

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, decidiu dobrar o valor da gratificação paga aos policiais que cumprem as metas da Secretaria de Estado de Segurança Pública. O objetivo, segundo o governo, é incentivar policiais em todo estado a reduzirem de forma consistente os índices de violência.

Ainda de acordo com o governo estadual, o valor do bônus, que variava entre R$ 1mil e R$ 3 mil, agora vai ser de R$ 2 mil a R$ 6 mil. A medida vai ser publicada no diário oficial da próxima segunda-feira.
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