Os militares alagoanos realizaram, no dia 23 de Abril de 2010, um grande ato público em favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 300). A manifestação foi uma caminhada da Praça Dom Pedro II (em frente à Assembleia Legislativa) em destino a Praça dos Martírios, no Centro.
Os representantes da classe – entre eles os líderes militares sargento Teobaldo de Almeida (presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos), cabo Wagner Simas (presidente da Associação dos Cabos e Soldados), Major Welligton Fragoso (presidente da Associação dos Oficiais) e sargento Guimarães (presidente da Associação dos Praças da Reservas) - estiveram reunidos na última sexta-feira, 16, para traçar metas para a mobilização.
Durante o encontro ficou decidido ainda que as entidades militares vão oferecer um café da manhã a partir das 8h30 na praça em frente à Assembleia Legislativa de Alagoas, onde serão distribuídos camisas e apitos em prol da PEC 300. A partir das 10h, a caminhada saíra pelo Centro de Maceió.
A manifestação dos policiais e bombeiros alagoanos faz parte de uma mobilização nacional para que haja formalização, em caráter oficial, da aprovação da PEC, que prevê a criação de um piso salarial para bombeiros e policiais civis e militares.
O presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), Major Fragoso pede que a categoria participe do ato público com o intuito de pressionar as lideranças políticas federais. Para ele, caso isso não ocorra a PEC 300 não será votada.
De acordo com o presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS), cabo Wagner Simas, as mobilizações que acontecem em todo o Brasil pretende impedir que ocorra alterações na proposta. “A partir de agora é cada vez mais importante a união de todas as entidades de classe representativas das Polícias Militares, Bombeiros e Policiais Civis. Nem é preciso lembrar que somente através do processo de aglutinação das PECs 300 e 446, os Praças já perderam mil reais. Essa luta é de todos nós”, disse o Cabo PM Wagner Simas.
PEC 300
O texto-base da PEC 300 (emenda aglutinativa PECs 300 e 446) foi aprovado no inicio do mês de março em primeiro turno na Câmara dos Deputados. Contudo, os deputados federais precisam ainda analisar 04 (quatro) destaques para concluir essa votação. Depois dessa fase, a matéria precisa passar por mais um turno de votação para, então, seguir ao Senado. No entanto, a bancada do Governo Federal na Câmara utiliza de manobras para impedir a análise do piso provisório de R$3,5 mil (praças) e R$ 7 mil (oficiais).
No dia 06 de abril, as entidades militares de todo o país estiveram reunidas em Brasília para cobrar os deputados federais à votação da proposta.
Reivindicações em Alagoas
Após o aquartelamento realizado no último dia 08 de abril, onde paralisaram as atividades nos 4º BPM, 5º BPM, Batalhão Policiamento de Rádiopatrulha (BPRP), 7º BPM, 6º BPM e Cia independente de Marechal Deodoro, os presidentes das associações militares foram convocados, através da interferência do Governador Teotônio Vilela, para que os Secretários Dr. Paulo Rubim (Secretario de Defesa Social), Dr. Guilherme (Secretario de Gestão Publica) e os comandantes Cel PM Dalmo Sena (Cmt Geral da PMAL) e Cel BM Neitonio (Cmt Geral do CBMAL) entrassem em acordo com a classe.
Os presidentes de associações apresentaram duas propostas: Proposta 01 – 04 (quatro) datas bases + 7 % do Resíduo do acordo de 2007 + correções da tabela de qüinqüênios (De Ten Cel a Soldado). Proposta 02 – 7 % do Resíduo do acordo de 2007 + correções da tabela de qüinqüênios (De Ten Cel a Soldado), FIXAÇÃO DA CARGA HORÁRIA EM 40 HORAS/SEMANAL e Negociação das datas bases (2006, 2007, 2008 e 2009) para janeiro de 2011.
“Até agora o Governo cumpriu todos os prazos dados depois da reunião. Estamos aguardando a reunião na próxima semana com o Governador Teotonio Vilela para que seja dada uma resposta a categoria. O Governo tem que valorizar os profissionais de segurança pública e a questão salarial é fundamental. Caso isso não ocorra vamos tomar algumas decisões importantes além de uma postura firme e decidida, isso não quer dizer atos ilegais ou de insubordinação a ordem, hierarquia e disciplina das instituições militares. Luta e reivindicação são atitudes de homens e mulheres de bem que anseiam melhores condições de trabalho para retribuir a sociedade com um serviço de qualidade e com todo carinho que sempre buscamos desempenhar”, finalizou o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal), sargento Teobaldo de Almeida.
TABELA DE VENCIMENTOS DA PEC 300.
Este é o salário que você merece ganhar!
Coronel - 16.000,00
Tenente Coronel - 14.079,00
Major - 12.243,00
Capitão - 10.646,00
1º Tenente - 9.257,00
2º Tenente - 8.050,00
Aspirante - 7.000,00
Sub Tenente – 6.900,00
1º Sargento – 6.168,00
2º Sargento – 5.507,00
3º Sargento – 4.917,00
Cabo - 4.390,00
Soldado 1a. Cl – 3.920,00
Soldado 2a. Cl - 3.500,00
Os representantes da classe – entre eles os líderes militares sargento Teobaldo de Almeida (presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos), cabo Wagner Simas (presidente da Associação dos Cabos e Soldados), Major Welligton Fragoso (presidente da Associação dos Oficiais) e sargento Guimarães (presidente da Associação dos Praças da Reservas) - estiveram reunidos na última sexta-feira, 16, para traçar metas para a mobilização.
Durante o encontro ficou decidido ainda que as entidades militares vão oferecer um café da manhã a partir das 8h30 na praça em frente à Assembleia Legislativa de Alagoas, onde serão distribuídos camisas e apitos em prol da PEC 300. A partir das 10h, a caminhada saíra pelo Centro de Maceió.
A manifestação dos policiais e bombeiros alagoanos faz parte de uma mobilização nacional para que haja formalização, em caráter oficial, da aprovação da PEC, que prevê a criação de um piso salarial para bombeiros e policiais civis e militares.
O presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), Major Fragoso pede que a categoria participe do ato público com o intuito de pressionar as lideranças políticas federais. Para ele, caso isso não ocorra a PEC 300 não será votada.
De acordo com o presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS), cabo Wagner Simas, as mobilizações que acontecem em todo o Brasil pretende impedir que ocorra alterações na proposta. “A partir de agora é cada vez mais importante a união de todas as entidades de classe representativas das Polícias Militares, Bombeiros e Policiais Civis. Nem é preciso lembrar que somente através do processo de aglutinação das PECs 300 e 446, os Praças já perderam mil reais. Essa luta é de todos nós”, disse o Cabo PM Wagner Simas.
PEC 300
O texto-base da PEC 300 (emenda aglutinativa PECs 300 e 446) foi aprovado no inicio do mês de março em primeiro turno na Câmara dos Deputados. Contudo, os deputados federais precisam ainda analisar 04 (quatro) destaques para concluir essa votação. Depois dessa fase, a matéria precisa passar por mais um turno de votação para, então, seguir ao Senado. No entanto, a bancada do Governo Federal na Câmara utiliza de manobras para impedir a análise do piso provisório de R$3,5 mil (praças) e R$ 7 mil (oficiais).
No dia 06 de abril, as entidades militares de todo o país estiveram reunidas em Brasília para cobrar os deputados federais à votação da proposta.
Reivindicações em Alagoas
Após o aquartelamento realizado no último dia 08 de abril, onde paralisaram as atividades nos 4º BPM, 5º BPM, Batalhão Policiamento de Rádiopatrulha (BPRP), 7º BPM, 6º BPM e Cia independente de Marechal Deodoro, os presidentes das associações militares foram convocados, através da interferência do Governador Teotônio Vilela, para que os Secretários Dr. Paulo Rubim (Secretario de Defesa Social), Dr. Guilherme (Secretario de Gestão Publica) e os comandantes Cel PM Dalmo Sena (Cmt Geral da PMAL) e Cel BM Neitonio (Cmt Geral do CBMAL) entrassem em acordo com a classe.
Os presidentes de associações apresentaram duas propostas: Proposta 01 – 04 (quatro) datas bases + 7 % do Resíduo do acordo de 2007 + correções da tabela de qüinqüênios (De Ten Cel a Soldado). Proposta 02 – 7 % do Resíduo do acordo de 2007 + correções da tabela de qüinqüênios (De Ten Cel a Soldado), FIXAÇÃO DA CARGA HORÁRIA EM 40 HORAS/SEMANAL e Negociação das datas bases (2006, 2007, 2008 e 2009) para janeiro de 2011.
“Até agora o Governo cumpriu todos os prazos dados depois da reunião. Estamos aguardando a reunião na próxima semana com o Governador Teotonio Vilela para que seja dada uma resposta a categoria. O Governo tem que valorizar os profissionais de segurança pública e a questão salarial é fundamental. Caso isso não ocorra vamos tomar algumas decisões importantes além de uma postura firme e decidida, isso não quer dizer atos ilegais ou de insubordinação a ordem, hierarquia e disciplina das instituições militares. Luta e reivindicação são atitudes de homens e mulheres de bem que anseiam melhores condições de trabalho para retribuir a sociedade com um serviço de qualidade e com todo carinho que sempre buscamos desempenhar”, finalizou o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal), sargento Teobaldo de Almeida.
TABELA DE VENCIMENTOS DA PEC 300.
Este é o salário que você merece ganhar!
Coronel - 16.000,00
Tenente Coronel - 14.079,00
Major - 12.243,00
Capitão - 10.646,00
1º Tenente - 9.257,00
2º Tenente - 8.050,00
Aspirante - 7.000,00
Sub Tenente – 6.900,00
1º Sargento – 6.168,00
2º Sargento – 5.507,00
3º Sargento – 4.917,00
Cabo - 4.390,00
Soldado 1a. Cl – 3.920,00
Soldado 2a. Cl - 3.500,00
2 comentários:
A questão salarial merece especial atenção!
A tropa quer saber sobre o andamento das negociações por reajuste de vencimento, visando uma melhoria salarial, pois os salários da Corporação já estão muito defasados. Já são quase quarenta mil homens e mulheres insatisfeitos, porque estão suando e sangrando em benefício do povo fluminense e não são recompensados. Precisamos resgatar o poder de compra e consequentemente, fornecer o básico à nossa família, dentro do que “garante” o Art. 7º da CF. Precisamos viver com dignidade e não sofrer e sangrar por dentro quando um dependente pede algo bem básico e não podemos dar, por conta dos parcos salários. A nossa luta pela dignificação dos salários da PMERJ tem que continuar. Os policiais militares, profissionais de segurança pública e "HÉROIS SOCIAIS", não podem ser tratados como "mão de obra barata", tendo em vista que se trata de uma profissão de risco e lida com o maior patrimônio que o ser humano tem, a sua vida. Atualmente, o policial militar tem que fazer o “FAMOSO BICO” para poder sobreviver, o que atrapalha o seu desempenho na atividade-fim. Hoje vemos nossos colegas combatendo nessa GUERRA URBANA, por um salário medíocre, uma tremenda INJUSTIÇA! A Polícia Militar do RJ poderia, além de melhorar os soldos, adotar uma medida já utilizada na Guarda Municipal do Rio, o pagamento de Gratificação de 15% para policiais militares com Nível Superior Completo, seria um incentivo ao estudo (uma maneira de qualificar a tropa). Uma instituição que completará 201 anos, no dia 13 de maio, já deveria saber os anseios de seus funcionários e os problemas que devem ser corrigidos. Sargentos concursados (CFS) não têm perspectiva de serem promovidos, por conta de um Decreto (nº 22.169/96) que promove todas as praças por tempo de serviço, prejudicando os mais qualificados e beneficiando os acomodados que esperaram o tempo passar, uma distorsão absurda que nunca se viu no militarismo! No CBMERJ não acontece isso, pois no Governo Rosinha foi criado um Decreto beneficiando os Sargentos BM cursados. Peço ao senhor Comandante Geral, Coronel Mário Sérgio de Brito Duarte, que reveja este critério de tempo de serviço, pois infelizmente os que assim se beneficiam estão ocupando vaga no QDE e desta forma estão impedindo que os Sargentos de curso possam alcançar a merecida promoção. Por favor, olhe com mais carinho para essa situação. Se o "juruna" é promovido de 5 (cinco) em 5 (cinco) anos, o cursado também merece ser, pois estudou para conquistar aquela graduação e merece alcançar o grau hierárquico acima. FORÇA SEMPRE E HONRA ACIMA DE TUDO!
Sem luta, não há vitória!
Temos que ser fortes...
A derrota não é o maior fracasso. O verdadeiro fracasso está em não tentar.
OPERAÇÃO-PADRÃO (seguir rigorosamente todas as normas da atividade, o que acaba por retardar, diminuir ou restringir o seu andamento) é a solução para o problema dos baixos salários na Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Chega de miséria na PMERJ!
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