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domingo, 8 de agosto de 2010

PM abre suas portas para a modernidade e população

Projeto Batalhão-Padrão, que começa pela Tijuca, vai criar prédios modernos e com espaço para praças e espaços gastronômicos

Um projeto ambicioso da Polícia Militar, desenvolvido com uma visão high tech, vai reduzir a distância entre a população e a tropa a partir de 2011. Prestes a sair do papel, o chamado Batalhão-Padrão será erguido em moldes que privilegiem conceitos tecnológicos, ecológicos, autossustentáveis e sociais. Os prédios terão paredes de vidro e área aberta à comunidade, com praça e espaços que poderão ser alugados por lojas e quiosques. Como um autêntico shopping center.

“O Batalhão-Padrão terá capacidade para aproveitar a água da chuva e a luz solar. Já o dinheiro arrecadado com o aluguel dos espaços será gasto em melhorias para o próprio batalhão. E, tendo uma área que poderá ser frequentada pelo público, ele vai passar de unidade militarizada para extensão da comunidade”, explica o major André Batista, responsável pelo escritório de projetos da Coordenadoria de Assuntos Estratégicos (CAEs) da PM.

O primeiro a ser transformado em Batalhão-Padrão é o 6º BPM (Tijuca), que será demolido no próximo ano |

O novo batalhão foi moldado com base em unidades visitadas por oficiais em países como Israel, França e Inglaterra. O projeto é um dos quatro pilares que sustentam as 37 ações criadas pela PM para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. Todas elas foram elaborados a partir das diretrizes de segurança que constam no dossiê de candidatura do Rio. Os projetos estão orçados em cerca de R$ 1 bilhão.

A primeira unidade a ser reformada é o 6º BPM (Tijuca), que será demolido no ano que vem. Ele foi escolhido por estar em condições precárias e por ser localizado numa área considerada estratégica, pois abriga o Maracanã e várias Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

O Batalhão-Padrão vai além da construção de uma nova estrutura física. A reforma dos quartéis tem como principal objetivo modernizar as unidades criando condições para que elas possam ser ligadas ao banco de dados da PM, a fim de gerar informações em tempo real para a instituição planejar as ações ostensivas dos policiais.

“Nosso trabalho está baseado em fluxo de dados virtuais visando a mancha criminal. As unidades, do jeito que estão, não têm condições de receber essa rede. Como isso é um problema em larga escala, surgiu a necessidade de criar um conceito-padrão”, conta o coronel Alberto Pinheiro Neto, coordenador da CAEs, completando: “Isso é muito maior que criar apenas segurança para que um evento aconteça em um ponto. Isso vai nos trazer um legado material e de conhecimento”, destaca o oficial.

Aulas e aumento do efetivo

Fora o Batalhão-Padrão, vários outros pontos são alvo de projetos para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. Entre eles estão a criação do Centro de Operações Especiais (Copes), o radiopatrulhamento aéreo, novos equipamentos, aulas de inglês e espanhol, ações contra o terrorismo e aumento do efetivo.

COPES
Será instalado no 24º Batalhão de Infantaria Blindada do Exército (BIB), em Ramos, área considerada estratégica para a segurança da cidade. Funcionará como um portal de segurança. Vai abrigar o Batalhão de Operações Especiais (Bope), o Grupamento Aeromarítimo (GAM) e a Companhia de Cães.

OBSERVAÇÃO
Radiopatrulhamento aéreo:helicópteros equipados com tecnologia de ponta ligada à rede da PM funcionarão como base de observação alimentando a instituição com informações em tempo real.

REEQUIPAGEM
Compra de equipamentos modernos, entre eles um palmtop que substituirá o Talão de Registro de Ocorrência (TRO) de papel. O equipamento, já em teste, será ligado ao banco de dados da PM permitindo que os policiais da rua possam acessá-lo.

APRENDIZAGEM
O curso de inglês é um dos projetos já em prática em várias unidades, como no Batalhão de Turismo. Estão previstos cursos de francês, espanhol e italiano. Agentes do Bope têm feito treinamentos contra o terrorismo em monumentos da cidade. O próximo será no Cristo. Há previsão de vários concursos que devem quase que dobrar o efetivo da PM, além de melhorias no hospital da instituição.

7 comentários:

Anônimo disse...

A PMERJ deveria investir mais no inglês. Só deveria partir para outras línguas quando todo o efetivo do BPTur já estivesse fluente no inglês. É melhor o PM ser 100% na língua universal do que 25% em cada língua, por exemplo.

Anônimo disse...

UM DOS PRINCIPAIS FATORES DE ESTRESSE VIVENCIADOS PELOS POLICIAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO É O SALÁRIO, CONSIDERADO INJUSTO.

Anônimo disse...

A REALIDADE DA POLÍCIA MILITAR DO RJ

Os Policiais Militares do Rio de Janeiro estão nas ruas, prestando serviços essenciais, defendendo a população fluminense de madrugada, de manhã, à tarde e à noite, mas o sacrifício não é reconhecido, pois recebem o pior salário do Brasil.

A expressão "o pior salário do Brasil" pode parecer exagerada, porém reflete a verdade real e angustiante vivida por esses profissionais, que exercem uma carreira acompanhada de permanente risco de vida, representado pelo necessário enfrentamento com os criminosos.

Em vista de vencimentos que são de fato os mais baixos do país, o concurso público para a PMERJ se tornou apenas um "TRAMPOLIM" para outras carreiras no setor público (com salários maiores). É fácil imaginar como isso afeta a vida de cada um de nós, nestes dias angustiantes de insegurança cada vez maior.

Muitos começam por baixo e optam por um concurso de nível médio, que não requer grandes esforços, como o da PMERJ. Em consequência disso, acabam indo para a Polícia Militar pessoas sem vocação para a área, e a corporação é obrigada a aceitá-las porque não pode descartar os poucos candidatos que conseguiu. A maioria não consegue nem fazer uma simples redação, é vergonhoso!

Anônimo disse...

Esse projeto do Batalhão Padrão é um marco para a história da PM, é uma verdadeira quebra dos paradigmas, será uma unidade de excelência, preparada para seus homens, independente de patentes, vai dar gosto ser PM e trabalhar em um batalhão com esses conceitos, só acho que um projeto desse deve ser aplicado em todas as unidades, valorizando assim seus policiais.

Anônimo disse...

Esse projeto do Batalhão Padrão é um marco para a história da PM, é uma verdadeira quebra dos paradigmas, será uma unidade de excelência, preparada para seus homens, independente de patentes, vai dar gosto ser PM e trabalhar em um batalhão com esses conceitos, só acho que um projeto desse deve ser aplicado em todas as unidades, valorizando assim seus policiais.

Anônimo disse...

O nível superior (3º Grau) completo já deveria ser uma exigência para os futuros cursos da PMERJ, pelo menos para o CFS, o CAS, o QOA, o CFO, o CAO e o CSP.

Todos os Graduados devem ser Graduados em Curso de Nível Superior

De agora em diante, pelo menos os PMs com graduação de 3º Sargento para cima devem possuir o Ensino Superior Completo! Não tem cabimento um Graduado ter apenas o 2º Grau (Nível Médio)!

Anônimo disse...

O nível superior (3º Grau) completo já deveria ser uma exigência para os futuros cursos da PMERJ, pelo menos para o CFS, o CAS, o QOA, o CFO, o CAO e o CSP.

Todos os Graduados devem ser Graduados em Curso de Nível Superior

De agora em diante, pelo menos os PMs com graduação de 3º Sargento para cima devem possuir o Ensino Superior Completo! Não tem cabimento um Graduado ter apenas o 2º Grau (Nível Médio)!

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