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terça-feira, 19 de julho de 2011

Apesar dos problemas da corporação, jovens se esforçam na seleção para Academia de Bombeiros Militar D. Pedro II



Vestibular para bombeiro - Ivan Leandro Hipolito da Silva Campos( Leandro Hipolito) Foto Divulgação

Baixos salários e condições de trabalho aquém das ideais são fatores que pesariam contra qualquer profissão na escolha de muitos vestibulandos. Entretanto, para jovens como Ivan Leandro da Silva, de 22 anos, esses e os demais obstáculos na vida dos bombeiros do Rio de Janeiro - expostos na crise da corporação que explodiu há cerca de um mês e meio - não são maiores do que a admiração por esses profissionais.

- O respeito da população e a oportunidade de dedicar a vida a uma ótima causa fez do Corpo de Bombeiros meu foco profissional. A população trata com muito carinho esse soldado, tornando esta uma profissão muito gratificante - afirma Ivan, morador de Araruama, que tenta seu primeiro vestibular.

Hudson Menezes, de 20 anos, é outro que não se deixou abater pelas perspectivas da profissão.

- Por ter um pai bombeiro, aprendi desde cedo o valor dessa profissão e o quão honrada ela é. Mesmo sabendo do baixo salário, o fato de você poder salvar a vida de alguém e no final ouvir um 'obrigado' é gratificante - afirma ele, que está na sua segunda tentativa de entrar na Academia de Bombeiros Militar D. Pedro II, órgão de ensino superior da corporação.

O ingresso na academia é feito é feito anualmente pelo vestibular da Uerj. De acordo o Departamento de Seleção Acadêmica da universidade, 1.098 pessoas, com média de idade de 21 anos, se inscreveram no concurso de 2010 para brigar por uma das 50 vagas para a corporação. Nesse ano, o número de vagas é o mesmo - as inscrições para o segundo exame de qualificação vão até dia 27 -, mas já há quem aposte em uma queda no número de candidatos.

- Nos últimos anos, percebemos que houve uma queda significativa pela procura no curso. Devido aos últimos acontecimentos envolvendo os bombeiros, até mesmo a procura para soldado combatente e G-mar, que ofereceriam maior facilidade de ingresso, vem caindo - afirma Róger Carreira, diretor do Cape Cursos Preparatórios, que costuma abrir turmas específicas para os candidatos a bombeiros.

Nos últimos anos, percebemos que houve uma queda significativa pela procura no curso (Róger Carreira)

Melhor para quem não se deixou abater com a situação e ainda mantém o ritmo dos estudos.

- Consegui conceito B na primeira prova. Achei bom porque as minha especialidade são as matérias exatas, justamente as que são cobradas na segunda fase do vestibular - afirma Ivan.


5 comentários:

Anônimo disse...

DESCASO - MILITARES FLUMINENSES NA MISÉRIA

Bombeiros e Policiais Militares do Rio de Janeiro recebem pouco mais de R$ 1.000,00 (mil reais) por mês
, quantia INSUFICIENTE PARA PAGAR AS DESPESAS BÁSICAS de sobrevivência. DIEESE VERIFICA SALÁRIO MÍNIMO NECESSÁRIO: R$ 2.293,31 (dois mil, duzentos e noventa e três reais e trinta e um centavos). Este é o PISO PARA ARCAR COM AS DESPESAS BÁSICAS, conforme orienta o Inciso IV do Artigo 7º da nossa Carta Magna!

Todas as associações da PMERJ e do CBMERJ deveriam lutar contra as GRATIFICAÇÕES. A DIGNIDADE SALARIAL para o PM e o BM do Rio de Janeiro não beneficiaria somente os Militares Estaduais, mas a sociedade fluminense como um todo. Para prestar ao cidadão um serviço público eficiente e de qualidade, os integrantes da PMERJ e do CBMERJ precisam pelo menos de um SOLDO acima do SALÁRIO MÍNIMO vigente, lembrando que o SOLDO é o SALÁRIO do MILITAR ESTADUAL.

Anônimo disse...

GOVERNO DO RIO DE JANEIRO MENOSPREZA A PROFISSÃO!

Anônimo disse...

DIEESE divulga pesquisa de cesta básica nacional referente à junho

Em junho de 2011, o Salário Mínimo necessário, conforme o Inciso IV do Artigo 7º da Carta Magna, foi avaliado pelo DIEESE em R$ 2.297,51 (dois mil, duzentos e noventa e sete reais e cinquenta e um centavos). O valor é estimado de acordo com os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Anônimo disse...

SOLDO DE 2º SGT NO RIO É R$ 540,22

APÓS A ANTECIPAÇÃO DAS PARCELAS DO REAJUSTE, O SOLDO DE 2º SGT (PMERJ/CBMERJ) AINDA ESTÁ ABAIXO DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE (R$ 545,00)!

SEGUNDO-SARGENTO COM DEPENDENTE(S) E MAIS DE 23 ANOS DE SERVIÇO RECEBE APENAS R$ 3.100,83 (VALOR BRUTO SEM O POEPP), APÓS TER ARRISCADO A VIDA INÚMERAS VEZES!

EM OUTROS ESTADOS, UM SOLDADO ("RECRUTA") GANHA ACIMA DO REFERIDO VALOR.

PAGAR MAL A PMERJ É BURRICE!

O policial fardado, nas ruas, é o Estado materializado prestando serviço junto à sociedade; investir nele é investir na sociedade e no próprio Estado.” (Giraldi)

A Segurança Pública no Rio de Janeiro vive o seu pior momento desde que as Polícias foram criadas. Antes de Sérgio Cabral Filho assumir o Governo do Estado, o Soldado da Polícia Militar nunca teve um SOLDO INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO vigente. Hoje, um 2º Sargento tem um soldo abaixo de R$ 545,00, o que contribui para a sensação de insegurança em todo o Estado!

A QUEM INTERESSA UMA POLÍCIA MILITAR MAL PAGA? A remuneração dos Policiais Militares tem que ser compatível com a importância e a responsabilidade da função. Pagar bons salários é a única forma de ajudar na auto-estima dos profissionais da segurança pública e o melhor caminho para termos um Rio de Janeiro mais seguro.

O ESTADO DE 2ª MAIOR ARRECADAÇÃO TEM UMA POLÍCIA MILITAR COM O PIOR SALÁRIO DO PAÍS.

Anônimo disse...

Só teremos Segurança Pública de verdade com salários acima de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) para o cargo de SOLDADO PM! SEGURANÇA DE QUALIDADE, SEM SALÁRIO DIGNO, É IMPOSSÍVEL.

O ESTADO DO RIO DE JANEIRO, possuidor do maior PIB per capta da região sudeste e da segunda maior arrecadação de impostos no país, segundo o IBGE, paga aos seus militares o PIOR SALÁRIO DO BRASIL.

SALÁRIO DIGNO É IMPRESCINDÍVEL, PM mal pago significa INSEGURANÇA pública!! O combate à criminalidade passa, antes de tudo, pela VALORIZAÇÃO DO POLICIAL MILITAR.

O Soldado da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal recebe salário inicial de R$ 4.464,11 (após o curso de formação).

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