Segundo testemunhas, houve demora no atendimento do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e falta de assistência eficiente por parte do Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas (Isae/FGV) aos candidatos que faziam as provas práticas na Vila Olímpica, zona Centro-Oeste de Manaus.
- As pessoas passavam mal e eles jogavam os candidatos na grama, de qualquer jeito. Havia uma ambulância do Samu no local que saia a toda hora para levar candidatos para atendimento médico. Seria melhor então que houvesse uma tenda com enfermeiros para prestarem os primeiros socorros - afirmou o candidato.
O gerente técnico do Samu, Ruy Abrahim, afirmou que cabe a entidade organizadora do concurso solicitar quantidade de ambulâncias necessária para atender a demanda no local de provas. A assessoria da Polícia Militar informou que uma ambulância do Samu prestava atendimento no local, mas provavelmente teve de ser deslocada para atender outra ocorrência. Segundo familiares da vítima, Luciano morreu às 4h10m, após permanecer a noite em observação.
O candidato Diego Bernardo, de 23 anos, acredita que a morte foi uma fatalidade.
- Não vi o que aconteceu, mas acho que se trata de uma fatalidade. É estranho ter acontecido, pois todos nós apresentamos um exame médico nos liberando para o teste. A única observação da prova desta terça-feira é que um rapaz não sabia nadar, mas mesmo assim persistiu no teste - alegou.
Nesta segunda-feira, os candidatos foram submetidos às provas de barra, abdominal e corrida. Nesta terça-feira, os fiscais executaram a prova prática de natação.
A assessoria da PM informou que irá buscar esclarecimentos sobre a morte de Luciano Martins Paixão nesta terça-feira. O Portal Amazônia tentou contato com o Isae/FGV, mas não obteve resposta. As provas discursivas do concurso público da Polícia Militar do Amazonas ocorreram nos dias 30 de abril e 1º de maio. Segundo informações do Isae/FGV, 54,5 mil pessoas se candidataram às 2.473 vagas oferecidas em cargos de nível médio e superior para soldados, oficiais combatentes, praças e especialistas oficiais em saúde.
6 comentários:
DESCASO - MILITARES FLUMINENSES NA MISÉRIA
Bombeiros e Policiais Militares do Rio de Janeiro recebem pouco mais de R$ 1.000,00 (mil reais) por mês, quantia INSUFICIENTE PARA PAGAR AS DESPESAS BÁSICAS de sobrevivência. DIEESE VERIFICA SALÁRIO MÍNIMO NECESSÁRIO: R$ 2.293,31 (dois mil, duzentos e noventa e três reais e trinta e um centavos). Este é o PISO PARA ARCAR COM AS DESPESAS BÁSICAS, conforme orienta o Inciso IV do Artigo 7º da nossa Carta Magna!
Todas as associações da PMERJ e do CBMERJ deveriam lutar contra as GRATIFICAÇÕES. A DIGNIDADE SALARIAL para o PM e o BM do Rio de Janeiro não beneficiaria somente os Militares Estaduais, mas a sociedade fluminense como um todo. Para prestar ao cidadão um serviço público eficiente e de qualidade, os integrantes da PMERJ e do CBMERJ precisam pelo menos de um SOLDO acima do SALÁRIO MÍNIMO vigente, lembrando que o SOLDO é o SALÁRIO do MILITAR ESTADUAL.
DIEESE divulga pesquisa de cesta básica nacional referente à junho
Em junho de 2011, o Salário Mínimo necessário, conforme o Inciso IV do Artigo 7º da Carta Magna, foi avaliado pelo DIEESE em R$ 2.297,51 (dois mil, duzentos e noventa e sete reais e cinquenta e um centavos). O valor é estimado de acordo com os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
O militar do Rio de Janeiro precisa ser valorizado
As Promoções de Praças por Tempo de Serviço, para serem justas, deveriam considerar o TEMPO NA GRADUAÇÃO, pois assim elas beneficiariam também os PMs promovidos por bravura ou por concurso interno para o CFC ou CFS. Em todos os níveis profissionais, a acomodação é condenável. No CBMERJ, esse problema foi sanado com a criação do DECRETO Nº 39.109, DE 04 DE ABRIL DE 2006.
O Senhor Comandante Geral da PMERJ, "o 01 (zero um)", poderia sugerir ao Governador do Estado do Rio de Janeiro um Decreto semelhante ao que foi feito em 2006 e exigir a aplicação do salário mínimo nacional (R$ 545,00) ao soldo do menor grau hierárquico (Soldado). A gestão Cabral tem que corrigir essa injustiça da ex-governadora ROSINHA GAROTINHO.
Incentivar o estudo na corporação, investindo em concursos internos e valorizando os Sargentos concursados, é uma medida fundamental para melhorar o nível de conhecimento da tropa. É justo dentro do mesmo Estado os Sargentos concursados do CBMERJ e da PMERJ terem promoções diferenciadas?? O CONCURSO INTERNO TEM QUE SER VALORIZADO NA PMERJ, COMO É NO CBMERJ!
O Interstício do Sargento PM concludente do CFS deveria ser:
4 (quatro) anos de permanência na graduação de 3º Sargento PM;
3 (três) anos de permanência na graduação de 2º Sargento PM;
2 (dois) anos de permanência na graduação de 1º Sargento PM.
A função de Sargento na PM poderia ser preenchida somente através de concurso interno para a referida graduação. Seria bem melhor para a corporação. Se não beneficiarmos os bons PMs, a tropa ficará nivelada por baixo. A promoção não pode ser vista apenas como uma forma de melhoria salarial, pois, como está escrito na parede da APM, "O Comando cabe ao mais digno e competente".
O SOLDO constitui o vencimento básico dos militares, que por determinação constitucional, NÃO PODE SER INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO LEGAL (artigo 7º, inciso VII, da Constituição Federal c/c artigo 92, inciso I, da Constituição Estadual). SOLDO SIGNIFICA SALÁRIO.
Portanto, o soldo do Soldado da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar não pode ser inferior ao salário mínimo vigente.
A média salarial no serviço público é R$ 5.296,19.
Menor salário para PM e BM (piso) deveria ser: R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês;
Maior salário para PM e BM (teto) deveria ser: R$ 20.000,00 (vinte mil reais) por mês.
SOLDO DE 2º SGT NO RIO É R$ 540,22
APÓS A ANTECIPAÇÃO DAS PARCELAS DO REAJUSTE, O SOLDO DE 2º SGT (PMERJ/CBMERJ) AINDA ESTÁ ABAIXO DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE (R$ 545,00)!
SEGUNDO-SARGENTO COM DEPENDENTE(S) E MAIS DE 23 ANOS DE SERVIÇO RECEBE APENAS R$ 3.100,83 (VALOR BRUTO SEM O POEPP), APÓS TER ARRISCADO A VIDA INÚMERAS VEZES!
EM OUTROS ESTADOS, UM SOLDADO ("RECRUTA") GANHA ACIMA DO REFERIDO VALOR.
PAGAR MAL A PMERJ É BURRICE!
“O policial fardado, nas ruas, é o Estado materializado prestando serviço junto à sociedade; investir nele é investir na sociedade e no próprio Estado.” (Giraldi)
A Segurança Pública no Rio de Janeiro vive o seu pior momento desde que as Polícias foram criadas. Antes de Sérgio Cabral Filho assumir o Governo do Estado, o Soldado da Polícia Militar nunca teve um SOLDO INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO vigente. Hoje, um 2º Sargento tem um soldo abaixo de R$ 545,00, o que contribui para a sensação de insegurança em todo o Estado!
A QUEM INTERESSA UMA POLÍCIA MILITAR MAL PAGA? A remuneração dos Policiais Militares tem que ser compatível com a importância e a responsabilidade da função. Pagar bons salários é a única forma de ajudar na auto-estima dos profissionais da segurança pública e o melhor caminho para termos um Rio de Janeiro mais seguro.
O ESTADO DE 2ª MAIOR ARRECADAÇÃO TEM UMA POLÍCIA MILITAR COM O PIOR SALÁRIO DO PAÍS.
Só teremos Segurança Pública de verdade com salários acima de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) para o cargo de SOLDADO PM! SEGURANÇA DE QUALIDADE, SEM SALÁRIO DIGNO, É IMPOSSÍVEL.
O ESTADO DO RIO DE JANEIRO, possuidor do maior PIB per capta da região sudeste e da segunda maior arrecadação de impostos no país, segundo o IBGE, paga aos seus militares o PIOR SALÁRIO DO BRASIL.
SALÁRIO DIGNO É IMPRESCINDÍVEL, PM mal pago significa INSEGURANÇA pública!! O combate à criminalidade passa, antes de tudo, pela VALORIZAÇÃO DO POLICIAL MILITAR.
O Soldado da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal recebe salário inicial de R$ 4.464,11 (após o curso de formação).
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