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sábado, 16 de janeiro de 2010

Policial formada pelo Pronasci comanda nova UPP no Rio de Janeiro




A capitã Rosana Alves dos Santos, da Polícia Militar do Rio de Janeiro e aluna de pós-graduação em Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes (UCAM/RJ), assumiu nesta quinta-feira (14) o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Ladeira dos Tabajares e do Morro dos Cabritos em Copacabana, no Rio de Janeiro.

Ela faz gratuitamente o curso de pós-graduação porque a Universidade integra a Rede de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp) – iniciativa para capacitação de profissionais de segurança pública do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça.


Há 12 anos na corporação, Rosana considera a especialização o melhor meio de atingir o êxito profissional. Além de pós-graduada, a capitã fez cursos de defesa pessoal e proteção de autoridades, faz o 8° semestre de Direito e é fluente em inglês e espanhol.

Ela acredita que a oportunidade de fazer pós-graduação é única na carreira. “O curso foi um divisor de águas, tive aulas de sociologia, história da polícia e palestras sobre policiamento comunitário. Sem dúvida foi um complemento importante e me deu base para a nova função que irei desempenhar na UPP e junto à comunidade”, disse a capitã.

O curso de 360 horas/aula foi ministrado pelos coordenadores Bárbara Musumeci Soares e Coronel Ubiratan Ângelo. Das 50 vagas oferecidas, 40 foram preenchidas por agentes da área de segurança. “O maior desafio do curso foi criar um olhar alternativo e trazer a reflexão característica das ciências humanas. A atividade prática deve sempre ser objeto de reflexão crítica e acompanhar o trabalho desses profissionais daqui pra frente”, afirmou Bárbara.

Ao final do curso, o aluno ainda exercita a experiência com pesquisa acadêmica através dos trabalhos de conclusão, que devem ser apresentados até abril. Rosana está com a monografia em fase de preparação e o tema escolhido foi “estratégias da segurança pública do Rio de Janeiro para repressão qualificada do crime organizado”.

Para o secretário Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, Ricardo Balestreri, integrar o conhecimento policial com outras áreas da Academia deve ajudar a formar profissionais mais preparados. “Essa troca de saberes vai preparar o policial não apenas para agir taticamente, mas para pensar em todos os fatores que influenciam nas políticas e gestão da segurança. A idéia é prepará-los para os desafios de um tema tão complexo como a segurança”, concluiu.

Renaesp

Desde 2006, a Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública credencia e financia instituições de ensino superior para a promoção de cursos de especialização em segurança pública.

A iniciativa tem como objetivo difundir conhecimento e desenvolver capacidade crítica necessários à construção de um novo modo de fazer segurança pública que garanta a cidadania e a promoção e defesa dos Direitos Humanos.

A cada ano, mais de 5 mil profissionais de segurança participam, gratuitamente, de cursos de especialização, pós-graduação e mestrado oferecidos por mais de 60 instituições de ensino superior em todo o país. As aulas sempre articulam o conhecimento prático dos policiais, adquiridos no seu dia-a-dia profissional, com os conhecimentos produzidos no ambiente acadêmico.

Policiamento Comunitário e Pacificador

A interação constante entre a polícia e a comunidade é uma das prioridades do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) para prevenir e conter a violência nas grandes cidades brasileiras. Desde 2006, já foram capacitados mais de 75 mil policiais nesta atividade por meio de cursos presenciais e à distância.

A idéia é que os policiais façam ronda sempre na mesma região caminhando, andando de bicicleta, conversando com os moradores e sejam facilmente localizados em postos de policiamento comunitário.

Assim, o cidadão saberá o nome dos policiais e os telefones das bases comunitárias, participará de reuniões periódicas com as forças de segurança e de outras áreas para apresentar reivindicações que realmente melhorem a qualidade de vida.

O grande diferencial deste modelo é o foco na prevenção. A interação entre polícia e comunidade permite a identificação de problemas que nem sempre são de segurança, mas que tem impacto nas ocorrências. A falta de iluminação, por exemplo, pode aumentar o número de assaltos numa área.

9 comentários:

Anônimo disse...

É como dedetizar uma casa, as baratas vão para outro lugar...

Os criminosos deixam de vender drogas e passam a assaltar e matar!

Toda ação gera uma reação

Por causa dessas UPPs, PMs estão sendo executados por bandidos oriundos desses morros/favelas.

O que a capitão Rosana Alves dos Santos faz, qualquer praça faz! Esse modelo atual de Polícia fracassou e precisa mudar.

Ela ainda está no 8º período de Direito? Muitos Soldados, Cabos e Sargentos já são formados em Direito! Ela tem apenas 9 anos de serviço (12 anos de Polícia menos 3 anos de escola).

Não estou tirando os méritos de suas conquistas, só acho que "não é isso tudo"... (ainda não sabe nada)! Muitas praças estão MAIS BEM PREPARADAS.

Anônimo disse...

Qualquer um pode comandar uma UPP

Se ela é fluente em inglês e espanhol, não deveria estar servindo no BPTur?

O Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (da PMERJ) precisa de Oficiais que falam inglês e espanhol (nenhum fala).

Oficiais dependem da ajuda de Praças para se comunicar com turistas, é vergonhoso!

Anônimo disse...

Estão apenas transferindo os vagabundos para outros lugares

Agora, o traficante vende droga tranquilo, dentro de casa, sem precisar proteger o morro.

A POLÍCIA, SOZINHA, NÃO RESOLVE OS PROBLEMAS DA SOCIEDADE.

Anônimo disse...

Infelizmente, a carreira militar estadual é apenas um trampolim para alcançar outros horizontes profissionais.

Os baixos salários dificultam muito uma boa prestação de serviço (a remuneração da Polícia Militar fluminense é a menor do País).

Conforme o artigo 7º, inciso VII, da Constituição Federal e o artigo 92, inciso I, da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, NENHUM SOLDO PODE FICAR ABAIXO DO SALÁRIO MÍNIMO vigente!

Sugestão/proposta para a TABELA DE ESCALONAMENTO VERTICAL

POSTOS/GRADUAÇÕES - SOLDO DO MILITAR (PMERJ/CBMERJ)

CORONEL --------------- R$ 2.000,00
TENENTE CORONEL --- R$ 1.850,00
MAJOR ------------------ R$ 1.716,00
CAPITÃO ---------------- R$ 1.530,00
1º TENENTE ------------ R$ 1.320,00
2º TENENTE ------------ R$ 1.184,00
ASPIRANTE ------------- R$ 1.060,00
SUBTENENTE ----------- R$ 1.060,00
1º SARGENTO ------------- R$ 950,00
2º SARGENTO ------------- R$ 850,00
3º SARGENTO ------------- R$ 764,00
CABO ----------------------- R$ 542,00
SOLDADO ------------------ R$ 518,00
*

SALÁRIO MÍNIMO vigente: R$ 510,00.

A TABELA ACIMA FOI FEITA DE ACORDO COM A LEI Nº 279, DE 26 DE NOVEMBRO DE 1979.

Não podemos pedir menos!

O SOLDO É O SALÁRIO DO POLICIAL MILITAR
.

A PMERJ E O CBMERJ ESTÃO SEM FÔLEGO (NA SARJETA).

Para recuperar o fôlego, só com todos os soldos acima do salário mínimo vigente... No mínimo 70% de reajuste salarial. O Militar do Rio de Janeiro precisa receber um soldo digno! O SOLDO TEM QUE SER NO MÍNIMO, O SALÁRIO MÍNIMO!

A INSATISFAÇÃO É INIMIGA DA EFICIÊNCIA!

Estamos NO LIMITE do DESCASO...

Anônimo disse...

Fora Cabral!!!
Chega de UPP!

Anônimo disse...

Vou citar um Soldado da Polícia Militar como exemplo (o menor grau hierárquico da PMERJ).

Alamir Gomes Júnior entrou para a corporação aos 21 anos, cursava o 8º período de direito e dava aulas de inglês. A Polícia Militar era um trampolim para realizar seu objetivo, ser Delegado da Polícia Federal.

Infelizmente não deu tempo, pois aos 29 anos de idade foi morto com cinco tiros na madrugada do dia 3 de outubro de 2008, na Lapa, quando patrulhava a Rua do Lavradio junto com um colega do 13º BPM.

A PM deveria ter apenas uma porta de entrada. Não vejo motivo para alguém já entrar chefe numa empresa, sem experiência nenhuma! Quem tem competência sempre chega aos cargos de chefia.

Anônimo disse...

A organização da Polícia no Brasil é atrasada.

Em Portugal, por exemplo, já foram feitas modificações para adequar a Polícia aos tempos modernos.

Nas Polícias norte-americanas, a carreira do policial é dividida em cargos, e não por patentes. Apesar do nome, nada tem a ver com o modelo militar de organização, com diversas patentes. Os cargos existentes são:

Officer – em português, Oficial, ou popularmente para nós, Guarda (o equivalente ao círculo hierárquico de Cabos e Soldados).
Detective – é o Detetive, cargo que pode ser alcançado opcionalmente após 2 anos de profissão, por concurso interno.
Sergeant – o Sargento é o cargo ocupado pelo policial após 4 anos de profissão, por concurso interno.
LieutenantTenente, após 6 anos, por concurso interno.
CaptainCapitão, após 8 anos de exercício na função policial, por concurso interno.

Há apenas uma porta de entrada. O candidato entra na Polícia e recebe o cargo de "Officer" (Oficial), e trabalha no policiamento ostensivo, uniformizado.

PRECISAMOS MUDAR!

Bons salários atraem bons profissionais, ou seja, é possivel fazer uma seleção melhor de quem entra e de quem permanece nos quadros. Dois bons exemplos são a NYPD e a LAPD (Polícias de Nova Iorque e Los Angeles).

Anônimo disse...

Sozinho, ninguém consegue mudar nada!

Anônimo disse...

Importante é o Soldo!!!

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