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sábado, 24 de abril de 2010

MT - Policiais civis realizam protesto e fecham avenida em Barra do Garças

Os policiais civis cruzaram os braços nesta sexta-feira (23) em várias localidades do país sob protesto pela demora da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 300 no Congresso Nacional, que trata sobre a criação do piso salarial nacional de 3.500 aos policiais civis, militares e bombeiros em todo território nacional. Em Barra do Garças, os agentes foram para as ruas e fecharam a principal avenida da cidade por aproximadamente uma hora.

A manifestação organizada pela subsede do Sindicato dos Agentes e Escrivães da Policia Civil (Siagespoc) contou com aproximadamente 70 policiais e teve o apoio da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BG). “Nós defendemos um piso salarial idêntico para diminuir as diferenças de uma região para outra” justificou Rafael Farias, presidente do Siagespoc-BG.

Segundo o agente civil, a reivindicação engloba também os militares e bombeiros, os quais, devido à questão de regimento militar, não podem participar de greves ou manifestações. E mesmo aqueles que estão de folga preferiram não participar da concentração temendo alguma repressão por parte dos oficiais.

De acordo com o representante do Siagespoc são três PECs tramitando em Brasília, todavia a categoria está fechando questão em torno da PEC 300 que propõe o piso salarial de 3.500 em todo país. “Nós estamos com 300 policiais acampados em Brasília lutando por essa causa, mas o governo não nos dá atenção e a mídia nacional pouco fala do assunto. É por isso que estamos aqui fazendo essa paralisação que todos nos vejam”, frisou Farias.

O sindicalista chegou a bater boca com um empresário, dono de um posto de gasolina, que se irritou com a manifestação realizada em frente ao seu posto. O empresário Lázaro Cipriano de Carvalho alegou não ser contra manifestação, mas entende que nenhum segmento pode fechar avenida atrapalhando o funcionamento da cidade.

A concentração aconteceu na Avenida Ministro João Alberto, trajeto da Br 070 ligando Mato Grosso ao estado de Goiás. A Policia Militar agiu rápido desviando o trânsito da avenida para outras vias para justamente evitar mais transtornos. Os policiais tiveram o apoio da OAB-BG que foi representada pelo advogado João Rodrigues de Souza em nome do presidente Sandro Saggin. Segundo o advogado, a manifestação é justa porque os policiais merecem a criação de um piso salarial e melhores condições de trabalho.

2 comentários:

Anônimo disse...

A questão salarial merece especial atenção!

A tropa quer saber sobre o andamento das negociações por reajuste de vencimento, visando uma melhoria salarial, pois os salários da Corporação já estão muito defasados. Já são quase quarenta mil homens e mulheres insatisfeitos, porque estão suando e sangrando em benefício do povo fluminense e não são recompensados. Precisamos resgatar o poder de compra e consequentemente, fornecer o básico à nossa família, dentro do que “garante” o Art. 7º da CF. Precisamos viver com dignidade e não sofrer e sangrar por dentro quando um dependente pede algo bem básico e não podemos dar, por conta dos parcos salários. A nossa luta pela dignificação dos salários da PMERJ tem que continuar. Os policiais militares, profissionais de segurança pública e "HÉROIS SOCIAIS", não podem ser tratados como "mão de obra barata", tendo em vista que se trata de uma profissão de risco e lida com o maior patrimônio que o ser humano tem, a sua vida. Atualmente, o policial militar tem que fazer o “FAMOSO BICO” para poder sobreviver, o que atrapalha o seu desempenho na atividade-fim. Hoje vemos nossos colegas combatendo nessa GUERRA URBANA, por um salário medíocre, uma tremenda INJUSTIÇA! A Polícia Militar do RJ poderia, além de melhorar os soldos, adotar uma medida já utilizada na Guarda Municipal do Rio, o pagamento de Gratificação de 15% para policiais militares com Nível Superior Completo, seria um incentivo ao estudo (uma maneira de qualificar a tropa). Uma instituição que completará 201 anos, no dia 13 de maio, já deveria saber os anseios de seus funcionários e os problemas que devem ser corrigidos. Sargentos concursados (CFS) não têm perspectiva de serem promovidos, por conta de um Decreto (nº 22.169/96) que promove todas as praças por tempo de serviço, prejudicando os mais qualificados e beneficiando os acomodados que esperaram o tempo passar, uma distorsão absurda que nunca se viu no militarismo! No CBMERJ não acontece isso, pois no Governo Rosinha foi criado um Decreto beneficiando os Sargentos BM cursados. Peço ao senhor Comandante Geral, Coronel Mário Sérgio de Brito Duarte, que reveja este critério de tempo de serviço, pois infelizmente os que assim se beneficiam estão ocupando vaga no QDE e desta forma estão impedindo que os Sargentos de curso possam alcançar a merecida promoção. Por favor, olhe com mais carinho para essa situação. Se o "juruna" é promovido de 5 (cinco) em 5 (cinco) anos, o cursado também merece ser, pois estudou para conquistar aquela graduação e merece alcançar o grau hierárquico acima. FORÇA SEMPRE E HONRA ACIMA DE TUDO!

Anônimo disse...

Sem luta, não há vitória!

Temos que ser fortes...

A derrota não é o maior fracasso. O verdadeiro fracasso está em não tentar.

OPERAÇÃO-PADRÃO
(seguir rigorosamente todas as normas da atividade, o que acaba por retardar, diminuir ou restringir o seu andamento) é a solução para o problema dos baixos salários na Polícia Militar do Rio de Janeiro.

Chega de miséria na PMERJ!

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