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sábado, 11 de junho de 2011

Bombeiros se emocionam ao reencontrar parentes e amigos no Rio

Bombeiros que foram presos chegaram ao Centro do Rio marchando.
Militares farão agradecimento em uma passeata no domingo (12).


tenente Adilson beija mulher ao reencontrá-la  (Foto: Thamine Leta/G1)

“Eu não tenho palavras, é uma emoção, uma felicidade enorme”, descreveu o tenente do Corpo de Bombeiros Adilson Bandeira, ao ser recebido neste sábado (11), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio por amigos e parentes após ficar sete dias preso. Ele e mais de 400 agentes deixaram o quartel de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e se encaminharam para a escadaria da Alerj.

“A corporação estava retalhada antes desse movimento, e depois das manifestações conseguimos reatar uma união. Tenho 28 anos de corporação e nunca vi isso, é uma emoção grande. E reencontrar minha família é melhor ainda”, disse Adilson, após ver sua mulher e filhos.

Durante toda a manhã deste sábado, familiares e amigos dos agentes se reuniram na Alerj para esperar os bombeiros. Os militares deixaram Niterói de barca e chegaram à Praça XV, no Centro, por volta das 12h. A banda do Corpo de Bombeiros esperava os colegas e os acompanhou até as escadarias da Alerj. Marchando, os bombeiros passaram por um tapete vermelho, na Rua São José, ao lado da Alerj.

O cabo Marcelo Mata reencontrou os dois filhos e agradeceu aos que apoiaram. “Isso tudo serviu para a população aprovar e entender que as categorias podem reivindicar. A família é meu suporte, e vê-los de novo é muito importante”, disse.

Por volta das 14h, parte dos agentes já havia deixado a Assembleia Legislativa. “Agora os bombeiros vão para suas casas, ficar com as famílias. A intenção é desmontar o acampamento que montamos aqui na Alerj. Amanhã (domingo, dia 12) estaremos todos unidos na passeata, em Copacabana”, disse o porta-voz da corporação, o cabo Laércio Soares, referindo-se ao movimento que vai se reunir em frente ao hotel Copacabana Palace na manhã de domingo (12).

Segundo o cabo Benvenuto Daciolo, um dos líderes do movimento que estava preso, "só sentamos para negociar se houver anistia", falou na manhã deste sábado.

De acordo com o deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ), 14 militares ainda aguardam a libertação no quartel de Charitas.

Escadaria da Alerj é tomada pelos bombeiros (Foto: Thamine Leta/G1)
Prontidão da PM no domingo é suspensa

A Polícia Militar informou, neste sábado (11) que o comandante-geral Mário Sérgio de Brito Duarte, após conversa com o secretário de Defesa Civil, coronel Mauro Simões, decidiu suspender a escala extraordinária de domingo (12) da PM. As exceções são as unidades de Copacabana (19º BPM) e Leblon (23º BPM), e ainda as unidades envolvidas na operação policial da Vila Kennedy - Bope, BPChoque e 14º BPM.

O esquema de prontidão tinha sido determinado das 8h às 14h por causa de uma passeata de agradecimento dos bombeiros que está prevista para a manhã de domingo. O Sindicato estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) afirmou que também vai participar do evento. A categoria está em greve por tempo indeterminado por reajuste salarial.

Na noite de sexta (10), um grupo formado por nove militares que estava preso no Grupamento Especial Prisional (GEP), em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, já havia deixado a unidade.

O habeas corpus foi conseguido por um grupo de deputados federais na madrugada de sexta-feira. A decisão que favoreceu os presos foi do desembargador Cláudio Brandão, que estava de plantão judiciário na madrugada. Em parceria com a Auditoria Militar, técnicos da Diretoria Geral de Tecnologia da Informação (DGTEC) do TJ agilizaram a digitação dos alvarás.

Procurado pelo G1, o Tribunal de Justiça explicou que o habeas corpus é uma decisão liminar, que ainda vai ser julgada. Ou seja, será enviado por sorteio a uma Câmara Criminal. Nela, o relator, que também é um desembargador, poderá confirmar ou não a decisão.

MP denuncia bombeiros e PMs
Ainda na noite desta sexta-feira, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou à Justiça, os 429 bombeiros e dois PMs que foram presos após manifestação que culminou com a invasão do quartel. As informações são do MP-RJ. A denúncia foi subscrita pelos Promotores de Justiça Leonardo Cuña e Isabella Pena Lucas.
Justificar
Secretário diz que não haverá perseguição a presos
O secretário estadual de Defesa Civil e comandante dos bombeiros no Rio, Sérgio Simões, declarou em entrevista coletiva realizada na tarde desta sexta-feira (10) que não haverá qualquer tipo de perseguição aos agentes.

Prisão no sábado

Os mais de 400 bombeiros estavam presos desde sábado (4), após policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) invadirem o quartel central do Corpo de Bombeiros. Mais de 2 mil manifestantes tinham tomado a unidade na noite de sexta-feira (3).

5 comentários:

Anônimo disse...

Boa tarde senhores!

Venho por meio deste comunicar-vos que eu, cidadão fluminense, estou insatisfeitíssimo com o atual Governo do Estado do Rio de Janeiro. Pago meus impostos, por sinal altíssimos, e o governador não paga um salário decente, um soldo digno aos Militares Estaduais. AUMENTO DE MILITAR É FEITO NO SOLDO, não em forma de gratificações (temporárias)! Apesar de ter a segunda maior arrecadação de impostos, o governo do Rio de Janeiro paga o menor salário do Brasil. O militar estadual precisaria de um piso salarial no valor de R$ 2.293,31 (dois mil, duzentos e noventa e três reais e trinta e um centavos) em junho/2011 (referente ao mês de maio), para conseguir arcar com suas despesas básicas, de acordo com dados divulgados pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) no dia 3 de junho de 2011. O Amparo Legal é o Inciso IV do Artigo 7º da Constituição da República Federativa do Brasil.

Anônimo disse...

A arrecadação do Rio de Janeiro não justifica este salário aviltante. A gestão de recursos está nas mãos de pessoas despreparadas. Um salário de R$ 2.900,00 (dois mil e novecentos reais) implicaria em pagamento de imposto de renda, aumento do consumo de bens e valores e consequentemente arrecadação maior para o Estado. O Rio de Janeiro ganharia em todos os sentidos, até em produtividade.

Anônimo disse...

Soldado de Brasília (PMDF e CBMDF) ganha R$ 4.464,11

CAPITÃO
do Rio de Janeiro (PMERJ e CBMERJ) ganha apenas R$ 3.691,81

Anônimo disse...

Por uma Polícia Militar melhor...

O Comandante-Geral da PMERJ deverá atentar para a necessidade da REDUÇÃO DO INTERSTÍCIO para as promoções de Terceiro-Sargentos PM concursados (concludentes do CFS) à graduação de Segundo-Sargento PM e às graduações subsequentes, em conformidade com o DECRETO Nº 39.109, DE 04 DE ABRIL DE 2006, situação amparada pelo princípio constitucional da isonomia.

Se não beneficiarmos os bons PMs, a tropa ficará nivelada por baixo. Incentivar o estudo na corporação, investindo em concursos internos e valorizando os Sargentos concursados, é uma medida fundamental para melhorar a qualidade do serviço policial militar.

O PLANO DE CARREIRA NO RIO DE JANEIRO É INJUSTO. As Promoções de Praças por Tempo de Serviço, para serem justas, deveriam considerar o TEMPO NA GRADUAÇÃO, pois assim elas beneficiariam também os PMs promovidos por bravura ou por concurso interno.

Anônimo disse...

PERGUNTA: QUANTO DEVERIA GANHAR UM MILITAR ESTADUAL NO RIO DE JANEIRO?

RESPOSTA: UM SALÁRIO COMPATÍVEL COM A IMPORTÂNCIA DA CARREIRA E A RESPONSABILIDADE DO CARGO.

PORTANTO, OS SALÁRIOS DA PMERJ E DO CBMERJ DEVERIAM SER DE CINCO MIL A VINTE MIL REAIS.

CORONEL - R$ 20.000,00
TEN CEL - R$ 18.000,00
MAJOR --- R$ 16.000,00
CAPITÃO - R$ 14.000,00
1º TEN -- R$ 12.000,00
2º TEN -- R$ 10.000,00
SUBTEN -- R$ 15.000,00
1º SGT -- R$ 13.000,00
2º SGT -- R$ 11.000,00
3º SGT --- R$ 9.000,00
CABO ----- R$ 7.000,00
SOLDADO -- R$ 5.000,00

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