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sábado, 26 de dezembro de 2009

UPPs, o ponto alto da segurança do Rio

O ano de 2009, que ora se encerra, não foi muito diferente dos anteriores no que tange ao aspecto violência urbana. Policiais foram mortos no cumprimento do dever na luta contra a criminalidade, cidadãos assassinados pela covarde ação de marginais

- o grau de letalidade do banditismo do Rio só não impressiona a Human Rigths Watch- e outros foram vítimas de balas perdidas, além de vítimas de outros crimes, num contexto de uma violenta guerra urbana onde armas de guerra, ainda em mãos de narcoterroristas, continuam a ameaçar toda a sociedade. Ressalte-se que de fato alguns indicadores de violência se reduziram em 2009 com o trabalho policial, como o roubo e furto de carros mas os assaltos a transeuntes e homicídios, por exemplo, ainda se mantiveram em patamar alto.
Por sua vez, um episódio, de tamanha ousadia marginal, chamou a atenção do mundo no ano de 2009. Um helicóptero, da Polícia Militar do Rio, foi abatido por meliantes durante uma operação no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, e envolto em chamas fez um pouso forçado graças ao heróismo do piloto, resultando infelizmente na morte de três agentes da lei. No lado oposto, não do heroísmo, mas da traição à sociedade, duas condutas desviantes de policiais militares indignaram sobremodo a população fluminense no ano de 2009. O episódio da morte do coordenador do AfroReggae, no centro do Rio, e o caso que envolveu uma jovem, sequestrada no bairro do Estácio e depois de extorquida levada ao Alto da Boa Vista onde, numa tentativa clara de homicídio, acabou ferida gravemente por um tiro de fuzil no rosto. Os agentes do estado, envolvidos nos dois episódios, entre eles um capitão, respondem na justiça pelos crimes cometidos.
No entanto, o ano de 2009 trouxe inegavelmente a esperaça maior de dias melhores no campo da segurança pública. A política de segurança, baixada pelo governador Sérgio Cabral, diga-se de passagem de forma corajosa e obstinada, levou adiante, em 2009, o mais revolucionário e inovador modelo de segurança (UNIDADES DE POLÍCIA PACIFICADORA-UPPs) que possilitou, inquestionavelmente, onde até agora implantar territórios da paz, restaurar a ordem pública e resgatar direitos humanos de cidadania, em comunidades até então oprimidas e aterrorizadas pelo tráfico de drogas. Que bom para a sociedade poder constatar que inúmeras famílias, onde as UPPs foram instaladas, puderam neste Natal receber para a ceia a visita de parentes e amigos de outras localidades.
O direito constitucional de ir e vir foi visivelmente resgatado em cinco comunidades aquinhoadas com a implantação das Upps: Morros do Leme, Pavão-Pavãozinho/Cantagalo, Favela do Batam,na zona oeste, Cidade de Deus e a primeira, ainda no final de 2008, no morro Dona Marta. Não se pode negar que o sólido modelo da UPPs é capaz de enfraquecer o poder paralelo, situação inimaginável até então, principalmente no discurso e na ação de cientistas sociais, numa visão romanceada de antigas políticas ( irreais) do "bandido cidadão" e do "bandido social" que redundaram sim na maior ousadia e no fortalecimento cada vez maior do banditismo no Rio. Hoje, imóveis próximos as UPPs foram valorizados. índices de criminalidade despencaram nos entornos e algumas localidades voltaram a ser ponto de atração turística. Isso era praticamente inimaginável tempos atrás.
As UPPs, é fato comprovado, vem resgatando direitos e implanta a confiabilidade no policial que atua no contato diário em tais localidades.Ou seja cria os alicerces de uma nova polícia, democrática e cidadã, cuja missão precípua é a de servir e proteger. Segundo o governo do estado estima-se que 110 mil pessoas já tenham sido beneficiadas diretamente com a instalação das Upps. Além da queda dos índices de criminalidade, no entorno das Upps, e a Cidade de Deus, o Leme e as cercanias do Morro Santa Marta são os maiores exemplos disso, os imóveis ao redor também foram valorizados. O Morro Babilônia, no Leme, vejam a importância da paz social, voltou agora a ser local de atração turística.
O mais importante, no entanto, é que o modelo sólido das Upps trouxe a esperança de um Rio mais humano e menos violento e também de um modelo de policiamento efetivamente comunitário, onde a parceria polícia/comunidade é a base do sucesso. Juntos, os governo federal, estadual e o municipal mostraram que quando as três esferas do poder caminham juntas e de mãos dadas, com a finalidade do bem comum, não há obstáculos intransponíveis. Projetos sociais e urbanísticos estão sendo implantados em tais comunidades em razão de convênios de parceria firmados. Policiais que ali atuam tem sido alvo de gratificações salariais, mormente os que possuem cursos específicos voltados para o policiamento comunitário.
O ano de 2010, prestes a se iniciar, nos enche pois de esperança real quanto a implantação de mais Unidades de Polícia Pacificadora. Mais comunidades, ainda sob o domínio do terror serão libertadas, É apenas uma questão de tempo e de efetivo policial a ser formado. Gradativamente e de forma sólida o Rio vai vencendo a difícil guerra contra a violência. Bastou ter coragem e vontade pólítica. O preço da liberdade é a eterna vigilância. Ponto para o poder público. Apesar da perda de preciosas vidas o ano de 2009 foi altamente positivo na área de segurança pública. Dias melhores virão. É preciso acreditar.

Um comentário:

Anônimo disse...

UPP é pura enganação!

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