O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, desentendeu-se hoje (23) com uma plateia de 1.200 bombeiros no Ginásio do Maracanãzinho, durante lançamento da campanha Cultura Antidengue e da apresentação dos militares que vão atuar como agentes contra focos de mosquito em seus horários de folga. Em dois momentos, os bombeiros discordaram, em coro, do discurso de Cabral.
Na primeira ocasião, Cabral disse que os bombeiros recebem uma gratificação de R$ 700 pelo trabalho contra a dengue. Em coro, os bombeiros responderam “não” e passaram a se manifestar cada vez que o governador repetia o valor, que é repassado ao estado pelo Ministério da Saúde.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio, o valor pago é de R$ 566. Apenas somando-se os R$120 de auxílio-alimentação é que o valor se aproxima de R$ 700, chegando a R$ 686.
Em resposta à reação dos bombeiros, Cabral disse que aqueles que quisessem poderiam desistir do trabalho antidengue, porque havia dois mil bombeiros esperando pela oportunidade.
Em outro momento, quando Cabral voltou a falar de gratificações no Corpo de Bombeiros, a plateia se manifestou contra o governador mais uma vez. “Eu estou numa assembleia do Corpo de Bombeiros ou no lançamento do [programa contra] dengue? Não estou entendendo. A gente está falando aqui de salvar vidas. E a gratificação que estamos dando está dentro da realidade orçamentária do estado”, disse Cabral.
Depois da reação dos bombeiros, Cabral falou sobre o reajuste salarial de 5% concedido aos policiais e bombeiros pelo governo do estado neste ano. “Se os que me antecederam tivessem dado o reajuste que eu dei todo ano a vocês, que não foi nada de mais, certamente o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a Polícia Civil teriam outro padrão salarial. Agora, ficaram quase seis anos sem dar reajuste”, respondeu Cabral.
Depois do evento, Cabral saiu do Maracanãzinho sem falar com a imprensa. O secretário estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Cortes, disse que não iria falar sobre a situação ocorrida durante o evento.
Na primeira ocasião, Cabral disse que os bombeiros recebem uma gratificação de R$ 700 pelo trabalho contra a dengue. Em coro, os bombeiros responderam “não” e passaram a se manifestar cada vez que o governador repetia o valor, que é repassado ao estado pelo Ministério da Saúde.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio, o valor pago é de R$ 566. Apenas somando-se os R$120 de auxílio-alimentação é que o valor se aproxima de R$ 700, chegando a R$ 686.
Em resposta à reação dos bombeiros, Cabral disse que aqueles que quisessem poderiam desistir do trabalho antidengue, porque havia dois mil bombeiros esperando pela oportunidade.
Em outro momento, quando Cabral voltou a falar de gratificações no Corpo de Bombeiros, a plateia se manifestou contra o governador mais uma vez. “Eu estou numa assembleia do Corpo de Bombeiros ou no lançamento do [programa contra] dengue? Não estou entendendo. A gente está falando aqui de salvar vidas. E a gratificação que estamos dando está dentro da realidade orçamentária do estado”, disse Cabral.
Depois da reação dos bombeiros, Cabral falou sobre o reajuste salarial de 5% concedido aos policiais e bombeiros pelo governo do estado neste ano. “Se os que me antecederam tivessem dado o reajuste que eu dei todo ano a vocês, que não foi nada de mais, certamente o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a Polícia Civil teriam outro padrão salarial. Agora, ficaram quase seis anos sem dar reajuste”, respondeu Cabral.
Depois do evento, Cabral saiu do Maracanãzinho sem falar com a imprensa. O secretário estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Cortes, disse que não iria falar sobre a situação ocorrida durante o evento.
2 comentários:
O DESCOMPROMETIMENTO DO GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SOLDO É BEM INFERIOR AO MÍNIMO, apesar de a Constituição Estadual estabelecer o contrário (art. 92, I).
CERJ/ Art. 92 - Aos servidores militares ficam assegurados os seguintes direitos:
I - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, ...;
O GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL NÃO INVESTE EM SEGURANÇA PÚBLICA. Quem não está investindo nos Policiais Militares, não está investindo na Polícia Militar. O DINHEIRO PÚBLICO ESTÁ SENDO MAL INVESTIDO. Governo do Estado gasta muito com publicidade (propaganda) e investe pouquíssimo dinheiro nas áreas essenciais. Temos que dar ênfase à questão salarial, pois somente com um BOM SALÁRIO atrairemos bons candidatos para a carreira policial militar.
A política salarial do Governo do Estado do Rio de Janeiro está equivocada (totalmente errada)! Sérgio Cabral Filho ignora a segurança pública; a PMERJ está na UTI.
O soldo do Soldado da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar não pode ser inferior ao salário mínimo vigente. A cobrança que Policiais Militares do Rio recebem da sociedade não corresponde aos salários que ganham.
A PMERJ E O CBMERJ DEVEM EXIGIR QUE O SOLDO DO SOLDADO SEJA EQUIPARADO AO SALÁRIO MÍNIMO!
CUMPRIR A LEI NÃO É OPCIONAL... Trata-se de um DIREITO LÍQUIDO E CERTO do PM do Rio.
SÉRGIO CABRAL, O INIMIGO Nº 1 DO FUNCIONALISMO!
GOVERNO DO RIO DE JANEIRO,
O ESTADO QUE POSSUI A SEGUNDA MAIOR ARRECADAÇÃO DO BRASIL,
PAGA O MENOR SALÁRIO MILITAR DO BRASIL!
RJ tem a folha mais leve do Brasil
Salário Mínimo vigente: R$ 465,00 (quatrocentos e sessenta e cinco reais)
SOLDOS DA PMERJ E DO CBMERJ (depois dos 5% de reajuste):
2º SARGENTO - R$ 440,27 (imoral, ilegal e inconstitucional);
3º SARGENTO - R$ 400,53 (imoral, ilegal e inconstitucional);
CABO ----------- R$ 346,84 (imoral, ilegal e inconstitucional);
SOLDADO ------ R$ 301,12 (imoral, ilegal e inconstitucional);
AL SD PM ------ R$ 248,46 (imoral, ilegal e inconstitucional).
O SOLDO É O SALÁRIO DO MILITAR.
O SOLDO DO SOLDADO DEVE SER, NO MÍNIMO, O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO!
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