O secretário de Planejamento e Gestão do estado, Sérgio Ruy Barbosa, afirmou, nesta segunda-feira (19/10), que o Governo não acatará nenhuma das 59 emendas dos deputados ao projeto de lei 2.580/09, que aumenta em 5% os vencimentos dos policiais civis, militares e bombeiros militares. A afirmação foi feita durante audiência pública conjunta das comissões de Segurança Pública e Assuntos da Polícia e de Defesa Civil, presididas respectivamente pelos deputados Wagner Montes (PDT) e Flávio Bolsonaro (PP). Durante o encontro, Ruy alegou falta de verba para concessão de aumentos, mas anunciou a realização de concursos públicos para aumentar, em 1,3 mil, o número de efetivos nas categorias, o que não foi considerado suficiente para os parlamentares presentes. “Os secretários não souberam responder nossas principais dúvidas e definitivamente não estão querendo negociar. O governo alegou falta de verba para um reajuste melhor”, queixou-se Wagner Montes. Ele e Bolsonaro pediram aos sindicalistas uma posição quanto ao projeto original, para decidirem como vão se posicionar na votação.
O presidente da Comissão de Tributação da Alerj, deputado Luiz Paulo (PSDB) questionou a alegação de falta de verba para conceder o aumento. “Eu acompanho o desenvolvimento do caixa do Tesouro. Sei que, em 2008, sobraram R$ 5 bilhões. Queria entender por que o Governo não pode investir parte dele na Segurança Pública. O Rio será o cenário de diversos eventos mundiais e a preocupação com a segurança deveria ser uma prioridade”, argumentou. Muitos temas foram levantados, mas, para os sindicalistas presentes, as respostas foram evasivas. “Viemos hoje na Assembleia para discutir o reajuste, nada mais. Foi citado por um dos sindicalistas que um recruta está ganhando mais que um oficial, eu digo que isso é impossível. Um recruta possui mais gratificações, talvez, mas isso se deve ao fato de seu salário ser menor”, garantiu o secretário.
A reunião também serviu de palco para o debate sobre as gratificações de R$ 350 para os ativos das três corporações. Criada por decreto, a título de gratificação por qualificação – condicionada à realização de cursos de capacitação –, a bonificação foi contestada por beneficiar apenas uma parcela, o que foi justificado pelo secretário. “Serão 30.100 agentes contemplados, num universo de 37 mil. Os demais já recebem gratificações. Esta busca estimular a qualificação, por isso se destina apenas aos ativos”, esclareceu.
Também estiveram presentes os deputados Paulo Ramos (PDT), Délio Leal (PMDB) e Rodrigo Dantas (DEM) e o subsecretário da Fazenda, George Santoro; o representante da Associação dos Delegados de Polícia, Wladmir Regali; o presidente da Associação dos Ativos, Inativos e Pensionistas da Polícia Militar e Bombeiros, Miguel Cordeiro; o presidente do Sindicato de Policiais Civis, Fernando Baroleiro. E, ainda, o presidente do Sindicato do Corpo de Bombeiros, Nilo Guerreira; o presidente do Sindicato de Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), Marco Aurélio Rodrigues, e o presidente do Sindicato de Delegados de Polícia, Sérgio Caldas.
O presidente da Comissão de Tributação da Alerj, deputado Luiz Paulo (PSDB) questionou a alegação de falta de verba para conceder o aumento. “Eu acompanho o desenvolvimento do caixa do Tesouro. Sei que, em 2008, sobraram R$ 5 bilhões. Queria entender por que o Governo não pode investir parte dele na Segurança Pública. O Rio será o cenário de diversos eventos mundiais e a preocupação com a segurança deveria ser uma prioridade”, argumentou. Muitos temas foram levantados, mas, para os sindicalistas presentes, as respostas foram evasivas. “Viemos hoje na Assembleia para discutir o reajuste, nada mais. Foi citado por um dos sindicalistas que um recruta está ganhando mais que um oficial, eu digo que isso é impossível. Um recruta possui mais gratificações, talvez, mas isso se deve ao fato de seu salário ser menor”, garantiu o secretário.
A reunião também serviu de palco para o debate sobre as gratificações de R$ 350 para os ativos das três corporações. Criada por decreto, a título de gratificação por qualificação – condicionada à realização de cursos de capacitação –, a bonificação foi contestada por beneficiar apenas uma parcela, o que foi justificado pelo secretário. “Serão 30.100 agentes contemplados, num universo de 37 mil. Os demais já recebem gratificações. Esta busca estimular a qualificação, por isso se destina apenas aos ativos”, esclareceu.
Também estiveram presentes os deputados Paulo Ramos (PDT), Délio Leal (PMDB) e Rodrigo Dantas (DEM) e o subsecretário da Fazenda, George Santoro; o representante da Associação dos Delegados de Polícia, Wladmir Regali; o presidente da Associação dos Ativos, Inativos e Pensionistas da Polícia Militar e Bombeiros, Miguel Cordeiro; o presidente do Sindicato de Policiais Civis, Fernando Baroleiro. E, ainda, o presidente do Sindicato do Corpo de Bombeiros, Nilo Guerreira; o presidente do Sindicato de Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), Marco Aurélio Rodrigues, e o presidente do Sindicato de Delegados de Polícia, Sérgio Caldas.
5 comentários:
A maioria dos políticos, quando em campanha para algum cargo público, prometem mundos e fundos. O nosso atual Governador não poderia ficar de fora dessa relação, quando em campanha tinha como prioridade de governo, o salário digno para o Policial Militar, coisa que como era de se esperar não aconteceu, e nem vai acontecer em seu governo. Hoje vemos nossos colegas combatendo nessa GUERRA URBANA, por um salário medíocre (recebem um SOLDO INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO vigente).
O narcotráfico está se aproveitando da incompetência dos governantes. Não adianta apenas equipar a Polícia e contratar novos policiais! É necessário, também, pagar um salário digno aos Policiais Militares.
A questão salarial é fundamental para definir o perfil dos próximos milhares de candidatos para o concurso de Soldado da PMERJ que se aproxima. Quanto melhor o salário, melhores homens e mulheres buscarão a carreira Policial Militar.
Um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) concluiu ser de R$2.065,47 o “Salário Mínimo Necessário”, isto é, o soldo que contemple as necessidades básicas de uma pessoa e sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.
Como o salário está baixo demais, o aumento salarial para a PMERJ deve ser superior a 100%!
O Estado do Rio de Janeiro não pode ter um governador como o Sérgio Cabral Filho. Precisamos evitar a reeleição desse "desgovernador", que está sendo o pior de todos os tempos!
As áreas essenciais estão abandonadas, principalmente a Segurança Pública. O Governo Cabral está sendo um desastre!
VAMOS TIRAR O "PINÓQUIO" DO PODER!!
É preciso tornar mais atrativa a carreira de policial militar, aumentando os salários, para transformar a Polícia Militar do Rio de Janeiro numa Polícia com padrão de país de Primeiro Mundo.
Atualmente, o PM fluminense tem o menor salário do Brasil, sendo que a arrecadação do Estado do RJ é a 2ª maior do país (só perde para SP).
As avaliações do Concurso para Soldado da PMERJ precisam ser mais rigorosas, mas com o salário que oferecem só vão atrair sonhadores ou aproveitadores.
Pagar bem é fundamental! No Estado com a maior arrecadação não há dinheiro? Como disse a “Juíza” em sua campanha durante um debate: “Se não roubar, dá”.
Com o salário atual, o PM precisa trabalhar na folga para complementar a renda, que é insuficiente para pagar o BÁSICO! Isto deixa esse profissional cansado, estressado, sem condições de atuar bem no serviço policial militar.
Sem luta, não há vitória
DIA 25/10/2009 - ÀS 10:00 HORAS - NO POSTO 6 (SEIS) DA PRAIA DE COPACABANA (PRÓXIMO AO FORTE E AO HOTEL SOFITEL) - CAMINHADA EM APOIO À PEC 300/08, a única esperança do Policial Militar do Rio de Janeiro!
NÃO HÁ VITÓRIA SEM LUTA!
PMERJ, UMA DAS MELHORES POLÍCIAS DO MUNDO!
PMs e BMs do Rio precisam correr atrás do prejuízo
Rio investiu só 24% da verba prevista para segurança
O governo do Estado do Rio não consegue realizar os investimentos previstos nos orçamentos para a segurança pública - que reúne ações para as Polícias Militar e Civil, bombeiros e sistema penitenciário, entre outros. Dados do Sistema de Informações Gerenciais (SIG) da Secretaria de Estado de Fazenda mostram que, em 2009, dos R$ 421 milhões de dotação inicial para o setor, o Estado só liquidou R$ 102,1 milhões até ontem - 24,2% do total.
Nos três anos da administração Sérgio Cabral, o total previsto em investimentos para segurança pública chegava a R$ 804.818.112, segundo o SIG. Até ontem, a realização dessas ações consumiu apenas R$ 316.102.753,36 - ou 39,2% do total de dotações.
Os dados do SIG mostram ainda que os investimentos ficaram abaixo do esperado mesmo quando o Estado arrecadou mais do que previa. O orçamento do ano passado projetava que o total de receitas somaria R$ 39,87 bilhões. No fim do ano, verificou-se que esse número ficou em R$ 43,01 bilhões. Mesmo arrecadando R$ 3,14 bilhões a mais, os investimentos na rubrica segurança pública ficaram bem abaixo do que constava no orçamento inicial. A dotação era de R$ 254,2 milhões, mas o investimento somou R$ 157,7 milhões (62%).
A Secretaria de Estado de Segurança Pública informou que não comentaria como os investimentos abaixo do previsto afetam o setor. O órgão informou que, para 2009, seu orçamento para despesas de capital soma R$ 279 milhões e foram gastos até agora R$ 125 milhões. Segundo a pasta, questões judiciais e convênios que ainda não foram cumpridos impediram a realização de porcentagem maior do que se previa inicialmente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Rio investiu só 24% da verba prevista para segurança
O governo do Estado do Rio não consegue realizar os investimentos previstos nos orçamentos para a segurança pública - que reúne ações para as Polícias Militar e Civil, bombeiros e sistema penitenciário, entre outros. Dados do Sistema de Informações Gerenciais (SIG) da Secretaria de Estado de Fazenda mostram que, em 2009, dos R$ 421 milhões de dotação inicial para o setor, o Estado só liquidou R$ 102,1 milhões até ontem - 24,2% do total.
Nos três anos da administração Sérgio Cabral, o total previsto em investimentos para segurança pública chegava a R$ 804.818.112, segundo o SIG. Até ontem, a realização dessas ações consumiu apenas R$ 316.102.753,36 - ou 39,2% do total de dotações.
Os dados do SIG mostram ainda que os investimentos ficaram abaixo do esperado mesmo quando o Estado arrecadou mais do que previa. O orçamento do ano passado projetava que o total de receitas somaria R$ 39,87 bilhões. No fim do ano, verificou-se que esse número ficou em R$ 43,01 bilhões. Mesmo arrecadando R$ 3,14 bilhões a mais, os investimentos na rubrica segurança pública ficaram bem abaixo do que constava no orçamento inicial. A dotação era de R$ 254,2 milhões, mas o investimento somou R$ 157,7 milhões (62%).
A Secretaria de Estado de Segurança Pública informou que não comentaria como os investimentos abaixo do previsto afetam o setor. O órgão informou que, para 2009, seu orçamento para despesas de capital soma R$ 279 milhões e foram gastos até agora R$ 125 milhões. Segundo a pasta, questões judiciais e convênios que ainda não foram cumpridos impediram a realização de porcentagem maior do que se previa inicialmente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Dia 25/10 (domingo), às 10:00 horas, estarei em Copacabana (no Posto 6), porque EU ACREDITO na PEC 300/08!
Eu não quero essa gratificação de R$ 350,00, eu quero é salário!! NÃO VOU ME INSCREVER PARA CURSO NENHUM... ASSIM COMO NÃO QUERO BOLSA FORMAÇÃO (R$ 400,00), NÃO QUERO ESSA.
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