— Estamos levantando o custo/benefício dessa e de outras unidades para saber se vale a pena as manterem da forma que estão. O laboratório da PM não estava esquecido. Algumas decisões eu posso tomar em algumas horas, outras em dias ou meses — afirmou o coronel Mário Sérgio.
Para saber o caminho a seguir, o comandante-geral formou uma comissão em 25 de agosto passado para produzir uma espécie de diagnóstico sobre o laboratório e sobre outros setores que mantêm policiais na burocracia na PM. O grupo, coordenado pelo coronel Pinheiro Neto, vai levantar todo o histórico da unidade, como também o seu custo social e financeiro para a Polícia Militar.
A partir da reportagem do Extra, o coronel também pediu que a comissão apure o motivo de medicamentos e cosméticos estarem sendo vendidos sem nota fiscal, como foi constatado em quatro pontos de venda em unidades da PM. Criou-se assim o “Batalhão da Beleza Azul”.
— Pelo jeito isso vinha acontecendo há muito tempo. Todas as irregularidades serão apuradas pela comissão. A PM é uma grande prestadora de serviços com “gorduras burocráticas”. Há muitas estruturas de poder preterindo estruturas de serviço — disse o comandante-geral da PM.
A ideia, segundo o comandante-geral, é modernizar a gestão da PM. Para isso, o coronel pensa em colocar o maior número possível de policiais nas ruas.
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