Cinco policiais militares acusados de envolvimento no sequestro do comerciante Mario Jorge Ferreira, em junho de 2004, ao sair de um shopping, na Zona Norte, foram expulsos da corporação. A decisão foi publicada, na última sextafeira, no boletim interno da PM.
Segundo informações da Polícia Militar, o sargento, lotado no batalhão de Copacabana, Marco Antonio Campello Peçanha, e os soldados Luiz Claudio Targino de Oliveira, lotado no do 24º BPM (Queimados), Francisco Carlos Barbosa dos Santos, do 22º BPM (Maré), Marcos Manoel Luiz, do 2º BPM (Botafogo) e Cleyton Antonio da Silva Rego, do RPMont, já estavam presos preventivamente no Batalhão Especial Prisional (BEP). E, que, apesar da morte do comerciante, eles responderam por roubo e extorsão mediante sequestro. A PM informou, em nota, que não aprova desvios de conduta e apura com rigor as denuncias envolvendo policiais militares.
O comerciante Mário Jorge Soares Ferreira foi seqüestrado na noite do dia 3 de junho,quando saía de um shopping, em Del Castilho. Mário havia ido buscar a namorada Michele e ao encontrá-la junto a uma amiga a quem também daria carona, foram abordados pelos cinco policiais militares, na época, todos lotados no 22º BPM (Maré). Segundo informações de testemunhas, Mário Jorge foi retirado de seu carro, um Vectra, e levado num veículo do batalhão. Pouco depois, os bandidos fizeram a vítima ligar pedindo R$50 mil. O corpo de Mário Jorge foi encontrado com marcas de tiros um dia depois em um canal na favela do Caratê, próximo à Cidade de Deus, na Zona Oeste.
Michele, a namorada, foi presa, acusada de ter atraído a vítima para o local determinado por seu cunhado, sargento Campello. A família, dona de uma rede de padarias na Baixada Fluminense e no subúrbio deixaram o Rio de Janeiro alguns meses depois do crime.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
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