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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

PM preso por chacina era segurança do governador



Cabo acusado de, com o irmão, ter matado quatro pessoas em Guaratiba estava lotado no Gabinete Militar do Palácio Guanabara.


Preso em flagrante sob acusação de cometer uma chacina na Ilha de Guaratiba, sábado à noite, e de fazer parte de uma milícia na região, o cabo da Polícia Militar Emerson Meirelles era um dos responsáveis pela segurança da família do governador Sérgio Cabral. Ele estava lotado na Diretoria Geral de Pessoal (DGP) e foi cedido ao Gabinete Militar do Palácio Guanabara, órgão encarregado da segurança pessoal de Cabral e sua família.

Irmão de Emerson, o cabo do Batalhão de Choque Cleiton Meirelles também foi preso acusado de participar da chacina. Quatro pessoas foram mortas, entre elas um garoto de 15 anos. Um homem ficou ferido. O sobrevivente reconheceu na 43ª DP (Pedra de Guaratiba) os dois policiais, que foram pegos perto do local do crime com as armas sujas de sangue. Elas serão encaminhadas hoje à perícia. Os policiais negam a participação no crime.

Os policiais vão responder a inquérito administrativo e a Inquérito Policial Militar (IPM). O governador determinou rigor na punição dos policiais, que podem ser expulsos da corporação. “Não devemos ter receio nenhum. Nosso governo combate de maneira implacável a milícia e qualquer atividade marginal. Ele deve pagar a pena como qualquer outro assassino. No entender do nosso governo, policial bandido é o que há de pior” afirmou o governador, em nota divulgada pelo Palácio Guanabara. A nota informa ainda que Emerson foi devolvido à PM.

O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, disse não ter dúvidas de que o crime está ligado à milícia. “Sabemos que possivelmente é uma ação de milicianos. Esperamos, através do inquérito, chegar ao verdadeiro motivo dessas execuções. Por enquanto, a hipótese é de mais uma ação típica de milícia”, disse o secretário. Segundo as investigações, as vítimas cobravam mensalidades da TV a cabo clandestina. O delegado da 43ª DP, Renato Soares, investiga se os PMs estavam na disputa com as vítimas ou se estavam insatisfeitos com a cobrança pelo serviço.

Um comentário:

Anônimo disse...

PESSOAS LIGADAS À EQUIPE ECONÔMICA DO ESTADO DISSERAM QUE FOI REJEITADA A PROPOSTA DO COMANDANTE GERAL QUE CRIARIA A GRATIFICAÇÃO DE R$ 350,00 AOS POLICIAIS MILITARES APTOS. SEGUNDO A EQUIPE NÃO HÁ CONDIÇÕES FINANCEIRAS DO GOVERNO PAGAR TAL GRATIFICAÇÃO AOS POLICIAIS MILITARES. ENTÃO, PODEM ESPERAR QUE VIRÁ AQUELES 4% NOVAMENTE!!! TUDO INDICA QUE SEJAM ANUNCIADOS AMANHÃ!!! É UMA PENA!!!

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